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O comunicador expressou sua gratidão à comunidade terapêutica evangélica que tem tratado o seu filho e criticou medidas adotadas pela prefeitura de São Paulo, como oferecer oportunidades emprego a pessoas que ainda não estão em um estágio considerável de seu tratamento para se libertar do vício.
Em um desabafo - de certa forma "inesperado" - durante o programa "Mesa Redonda", o jornalista confessou que já não sabia mais o que fazer quando internou o seu filho em uma clínica de recuperação dirigida por evangélicos e elogiou o trabalho da organização.
"Isso [drogas] quando bate na tua casa, pega aqui na pele, no seu coração. É o seu filho que está lá. [...] Já não tenho nem mais lágrimas para chorar. O que eu tinha que fazer para tirar o meu filho do mundo das drogas, eu fiz e não consegui. Eu me julguei competente e agora os evangélicos estão conseguindo fazer este trabalho, o trabalho que eu não consegui. Finalmente ele tomou consciência", contou.
Segundo Lang, algumas medidas adotadas pela prefeitura de São Paulo, para remediar a situação dos dependentes químicos são ineficientes.
"Eu não tenho nada contra o Fernando Haddad, mas acho que ele está errado. Não se interna ninguém compulsoriamente. Isto é um erro muito grande. O cara pode até ficar mais revoltado ainda. Crack é um negócio que não tem volta. Ou você se interna e refaz tudo aquilo ou você está morto. [...] Outra coisa, vai dar emprego para quem usa crack? Oh, Haddad! Você tem que sair um pouco nas ruas de São Paulo, cara! Você tem que ver e conversar com quem usa crack. O cara vive alucinado. Ele vê coisas. Como é que ele vai trabalhar?", questionou.
Clique no vídeo abaixo para conferir o desabafo de Lang:
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