No dia 21 de fevereiro a International Christian Concern (ICC, sigla em inglês) confirmou a notícia de que Said Musa foi liberto após quase um ano de prisão no Afeganistão, o terceiro país na Classificação de países por perseguição. Ele foi preso e ameaçado de execução por se converter ao cristianismo.
Após uma união da comunidade internacional para pressionar o governo do Afeganistão, Musa foi solto e está em local seguro fora do país, segundo fontes locais.
A prisão dele foi uma resposta das autoridades afegãs às transmissões da rede de televisão afegã Noorin, que mostrou o batismo de alguns muçulmanos convertidos ao cristianismo, pedindo sua execução. Embora alguns cristãos tenham se escondido ou deixado o país, algumas prisões ocorreram.
Em uma carta datada de 13 de fevereiro, Said Musa descreveu a visita de representantes das Embaixadas americanas e italiana oferecendo-lhe asilo.
Segundo a carta, após os representantes estrangeiros deixarem a sala, Musa foi visitado por três funcionários afegãos, que lhe disse que ele seria liberado no prazo de 24 horas caso ele escrevesse uma declaração de arrependimento por sua conversão ao cristianismo.
"Eu ri e respondi: "Eu não posso negar meu nome Salvador," Musa escreveu. "Porque a minha vida está a serviço apenas de Jesus Cristo e se eu morrer, irei para o céu que é onde Jesus Cristo está. Estou 100% pronto para morrer. Eles me agrediram pois recusei suas ordens. Musa foi então transferido de volta para sua cela.
Embora a libertação ainda não tivesse ocorrido, os representantes do ICC no Afeganistão continuaram esperançosos por uma breve libertação e ela veio: Em 21 de fevereiro, um funcionário da Embaixada americana em Cabul confirmou a libertação de Said Musa.
Houve um esforço conjunto internacional para que houvesse a libertação, ocasionando gratidão ao Senhor, segundo o representante da ICC.
Gratos ao Senhor por ter sido parte da libertação e pelo testemunho de fé e perseverança de Said Musa, Aidan Clay, gerente regional da ICC no Oriente Médio declarou que foi "encorajador ver que a comunidade internacional, incluindo igrejas, jornalistas e funcionários do governo na Europa e América do Norte, trabalham por um objetivo comum - libertar Said. Foram noites sem dormir, muitas orações e lágrimas que valeram a pena.