Judeus e cristãos estão repudiando a deputada democrata Ilhan Omar (D-MN) e o jornal New York Times por promoverem a ideia de que Jesus era palestino, e não um judeu que vivia na Judeia dominada pelos Império Romano.
Omar – que entrou nos EUA como uma refugiada somali e posteriormente foi eleita deputada pelo estado de Minnesota – enfrentou uma reação após ter replicado um tweet de Omar Suleiman, um acadêmico muçulmano americano e ativista dos direitos civis, acusando os cristãos conservadores de serem "ignorantes sobre a herança palestina de Jesus".
"Uma vez fui perguntado por um parente que é cristão palestino porque a direita cristã na América apoia amplamente sua opressão", escreveu Suleiman. "Eles não sabem que somos cristãos também? Eles não nos consideram humanos? Eles não sabem que Jesus era um palestino?".
Apenas algumas horas antes do tweet, o New York Times publicou um artigo de opinião que afirmava: "Jesus, nascido em Belém, provavelmente era um homem palestino de pele escura".
Judeus e cristãos rapidamente desafiaram a noção de que Jesus não fosse um judeu israelense que vivia sob ocupação romana.
"Não, @Ilhan Omar, Jesus não era um 'palestino', ele era um judeu nascido em Israel sob ocupação romana e sua necessidade de deturpar a história e apropriar-se indevidamente de sua origem para uma causa política diz mais sobre você do que sobre qualquer outra coisa", disse Michael Dickson, diretor executivo da organização StandWithUs-Israel.
O estudioso israelense da Bíblia e fundador do Ministério Behold Israel, Amir Tsarfati, aconselheu Ilhan que lesse a Bíblia.
"A mensagem do retweet da Congressista @IlhanMN está alegando que #Jesus era um #palestiniano! Eu sugiro que ela leia a Bíblia e veja por si mesma que o Leão da tribo de Judá, que veio da casa de Davi, era definitivamente um judeu, ensinado em #sinagogas e não em #mesquitas!", ele disse.
A comentarista conservadora Allie Beth Stuckey acusou Ilhan Omar e outros que afirmam que Jesus é palestino de promover uma versão distorcida da História.
"As pessoas que chamam Jesus de 'palestino', apesar do fato de a região geográfica da Palestina não existir até anos após sua morte, estão simplesmente projetando nele a interseccionalidade dos dias atuais para fazer com que sua 'veracidade' pareça bíblica. Isso é idolatria ", disse Stuckey.