Um grupo composto por 20 cristãos foi preso no dia 24 de dezembro no bairro Complexo Coreia, em Asmara, sendo a capital e a maior cidade da Eritreia. Eles estavam reunidos no momento em que foram levados e até hoje ninguém tem qualquer notícia deles.
Para que a igreja fosse impedida de crescer e avançar, foi criada uma lei no ano de 2012. Desde esse tempo, as portas de todas as igrejas, incluindo até mesmo as de denominações diferentes (ortodoxas e católicas), foram fechadas.
O governo da Eritreia faz com que muitos dos cristãos permaneçam presos, como exemplo de punição para a sociedade. Como é o caso do líder religioso Abune Antonios que está sob prisão domiciliar há mais de 10 anos.
A Eritreia é o sexto país na Lista Mundial da Perseguição 2018. Se compararmos com a lista do ano passado, podemos perceber que a região subiu quatro posições. Isso mostra como a perseguição tem aumentado.
Isso faz com que se mostre uma forte evidência sobre o risco de viver a fé cristã na Eritreia e como o perigo está aumentado cada vez mais, bem como o número de cristãos presos no país. A organização Portas Abertas pede orações “para que nossos irmãos eritreus tenham força, esperança e coragem renovadas para enfrentar a perseguição”.
Caso comum
Em 2017 o governo da Eritreia prendeu mais de 100 cristãos em maio deste ano. As autoridades da região aprovaram apenas quatro denominações religiosas e o Estado ataca todas as outras denominações consideradas “ilegais”.
"Na Eritréia, a situação aparenta ser de liberdade religiosa. Mas, eles permitem que apenas determinadas denominações de cristãos se encontrem abertamente. Então, [por exemplo], as igrejas ortodoxas são totalmente livres na região", disse Emily Fuentes, da Portas Abertas.