Milhares de cristãos de diferentes igrejas foram às ruas de San Diego, na costa da Califórnia (EUA), para um grande movimento de oração por seu país, em meio aos protestos raciais e a crise gerada pelo novo coronavírus.
O movimento “We Pray San Diego” teve a participação de 135 igrejas e contou com mais de 7.000 pessoas que foram às calçadas, parques e outros locais públicos para orar por sua cidade.
Miles McPherson, pastor sênior da Rock Church de San Diego, diz que a cidade foi alcançada com força no sábado, 20 de junho, em meio à pandemia e aos protestos.
“Deus pode curar toda a agitação, Ele pode tirar o bem do mal e da dor. Eu creio que veremos uma transformação de San Diego e nosso país à medida que passarmos por isso”, disse McPherson.
Em sete locais de oração diferentes, pessoas levantaram as mãos em oração, clamando a Deus por sua cidade. McPherson acredita que os frutos do movimento de oração poderão ser vistos nas próximas semanas.
“Eu sei que Deus sempre ouve nossos clamores, e mal posso esperar para ouvir o que Deus fez, não apenas no coração das pessoas, mas nas famílias e empresas, na saúde e nos relacionamentos das pessoas”, disse o pastor. “Acredito que nos próximos dias, semanas e meses, veremos o fruto do que aconteceu hoje”.
O movimento “We Pray San Diego” teve a participação de 135 igrejas e 16.000 pessoas. (Foto: Rock Church)
Entre os participantes estavam supervisores municipais, prefeitos, membros do congresso americano e outros 8.600 que acompanharam online através das mídias sociais.
O movimento de oração por San Diego é um dos exemplos de cristãos que estão se levantando para travar uma batalha espiritual em tempos turbulentos. As orações também percorreram as ruas de Minneapolis, que foi palco da morte de George Floyd.
Em Atlanta, milhares de cristãos se reuniram no dia 11 de junho para se opor ao racismo e orar juntos durante a “March on Atlanta” do Movimento OneRace. Mesmo em cidades menores como Lakeland, na Flórida, cristãos se uniram em oração para declarar: “Em nome de Jesus, o racismo deve morrer”.