Malafaia critica publicações da 'Charlie Hebdo' sobre religião, mas diz que "violência não é o caminho"

O pastor destacou que a "Charlie Hebdo" também tem publicado charges com imagens ofensivas ao cristianismo e nem por isso os cristãos reagiram com violência.

Fonte: Guiame, João NetoAtualizado: terça-feira, 13 de janeiro de 2015 às 17:49
Silas Malafaia é pastor, líder da Associação Vitória em Cristo e apresentador de TV
Silas Malafaia é pastor, líder da Associação Vitória em Cristo e apresentador de TV

Após quase uma semana do ataque terrorista, promovido à revista francesa "Charlie Hebdo", pessoas em todo o mundo ainda expressam sua indignação contra o massacre daquela quarta-feira. Porém, o caso tem gerado não apenas uma comoção coletiva nas mais diversas partes do planeta, mas também levanta uma discussão a respeito de quando a liberdade de expressão passa a ser uma ofensa clara à cultura, religião, ideologia ou até mesmo raças e etnias.

Na tarde desta terça-feira, o pastor Silas Malafaia postou alguns comentários em seu perfil oficial do Twitter, nos quais teceu críticas, não somente ao terrorismo, mas também ao veículo de comunicação que publicou imagens ofensivas a religiões, como o islamismo, cristianismo e judaísmo.

Segundo pastor e apresentador de TV, engana-se quem pensa que os atentados da última semana - assassinatos em frente ao prédio da revista, em Paris e posteriormente, dois sequestros realizados simultaneamente, na capital e em outra cidade francesa - foram atos isolados, sem qualquer ligação entre si.

"Os atentados na França não foram produzidos por atos isolados, foram incentivados pela liderança do Islã no Qatar, Irã", disse.

Malafaia também destacou que a "Charlie Hebdo" também tem publicado charges com imagens ofensivas ao cristianismo e nem por isso os cristãos reagiram com violência.

"Podemos ter discussões acaloradas,debates,discordância ,entre religiões,SOMENTE NO CAMPO DAS IDÉIAS,da discussão verbal, somente! O que os camaradas do jornal charlie Hebdo já publicaram satirizando Cristo e a trindade, infinitamente superior sobre as de Maomé. Nós cristãos é que temos que reverenciar aquilo que acreditamos,e defender a nossa fé com a nossa vida e no máximo com argumentos", disse.

Finalizando o seu raciocínio, o pastor elogiou a atitude de cristãos em casos nos quais sua religião é ofendida de alguma forma.

"Os cristãos no mundo estão dando um show de liberdade, mesmo quando atacam com baixaria o que temos de mais precioso, nossa crença em Deus", frisou.

 

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