Na semana passada o procurador do MPF em São Paulo Pedro Antonio de Oliveira entrou com pedido ao MP para a retirada da frase “Deus seja louvado” inscrita nas cédulas de Real. A solicitação causou grandes polêmicas da parte de religiosos que não concordam com o pedido.
Na visão de Oliveira, a inscrição na moeda desrespeita o Estado laico, devendo, portanto, ser banido das cédulas. O Banco Central respondeu ao pedido afirmando que não só a moeda, mas também Constituição foi promulgada “sob a proteção de Deus”.
O pastor e deputado Marco Feliciano foi um dos religiosos que comentou a respeito da solicitação. "Em todas as religiões o termo Deus remete a uma divindade, ou seja, não fere religião alguma. Que mal provoca a frase?”, diz em entrevista ao Christian Post.
O parlamentar ainda enfatiza que o País é laico e isso não significa que ele seja ateu. Referindo-se ao procurador, ele disse: “pasma-me muito (a interpelação) vir de alguém que tem formação religiosa. Tal enquadramento deveria vir de ateus, que até este momento estavam em silêncio e que com certeza irão reverberar o noticiado”, prevê.