O astronauta cristão Victor Glover está entre os escolhidos para a próxima viagem à Lua. O americano, de 46 anos, será o piloto do histórico retorno da NASA à Lua, no ano que vem.
Em entrevista recente ao podcast do The Christian Chronicle, o cristão disse que sua carreira foi construída sobre o fundamento de sua fé em Jesus.
“Minha fé e minha carreira científica, operacional e militar estão interligadas. Estou no exército há 26 anos e tenho feito essas coisas cada vez mais desafiadoras”, declarou Victor, que também é comandante da Marinha.
“Minha carreira é alimentada por minha fé e sempre que faço algo muito arriscado, eu oro. Toda vez que eu voar”, revelou.
Para o astronauta, que pilotou o foguete SpaceX Falcon 9 em viagem à Estação Espacial Internacional, é impossível não crer em Deus depois de viajar ao espaço.
“Nas forças armadas, há um ditado que diz que não há ateus em trincheiras. Também não há nenhum em foguetes, eu acho”, ressaltou.
Compartilhando o Evangelho na NASA
Victor durante uma caminhada espacial para fazer manutenções. (Foto: NASA).
Glover ainda relatou que tem sido um embaixador do Evangelho da NASA. “É realmente interessante como trabalhar na NASA evoca a conversa sobre a criação. Falamos sobre nosso sistema solar, e frequentemente me refiro à beleza da criação”, observou.
“Mas isso é na igreja e na NASA. Quando os cristãos ouvem que eu trabalho na NASA, eles querem falar sobre isso e também o pessoal da NASA quer falar sobre isso”.
Segundo o astronauta, a fé e a ciência são complementares. “Acredito em ambos e não os considero conflitantes. E acho que me ajudou ser um embaixador de ambos os lados”, afirmou.
Quando esteve no espaço em sua última missão, Victor levou uma Bíblia e copos para a Santa Ceia para manter sua comunhão com Deus no espaço. Ele também assistiu aos cultos onlines de sua igreja da Estação Espacial.
Testemunhando a grandeza de Deus
Contemplando a Terra do espaço, o astronauta cristão testemunhou a grandeza e o amor de Deus.
“Jesus Cristo andou por aquela Terra, e eu estou olhando para ela, tudo, minha esposa e filhos estão lá. Essa é uma perspectiva muito interessante”, descreveu.
“[Dentro] desta máquina que está me mantendo vivo, me senti muito pequeno e insignificante. Fez com que parecesse pequeno, mas incrivelmente especial. Por que Deus pensaria em nós? Por que teríamos esta casa [a Terra] nos céus?”.
E refletiu: “Foi profundo para mim. Isso realmente me fez pensar sobre nosso planeta e como cuidamos dele e de nosso povo, como cuidamos uns dos outros”.