“O Brasil precisa de pessoas que entendam a urgência da oração”, diz pastor

Durante o Yom Kippur, Joel Engel lembra a importância da oração para impactar o Brasil.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: sexta-feira, 7 de outubro de 2022 às 16:35
(Foto: Unsplash/aboodi vesakaran)
(Foto: Unsplash/aboodi vesakaran)

O Yom Kippur, que foi celebrado esta semana, era uma das datas mais importantes no Antigo Testamento: neste dia, acontecia a expiação dos pecados do povo de Israel. 

O pastor Joel Engel está em Jerusalém e ensina os princípios deste período para os cristãos — um dos principais deles é a oração. “Israel não existiria se não fosse a oração”, afirma. 

A palavra oração no hebraico é “tefilá”, que também está relacionada ao ato de servir a Deus. 

“Um dos primeiros exemplos de homem de oração na Bíblia foi Abraão, que permaneceu orando até receber a promessa. Depois, o mesmo aconteceu com Isaque; sua esposa não podia engravidar, ele clamou a Deus e o Senhor atendeu sua oração. Outro exemplo foi Jacó, que saiu de sua terra e fez um voto com Deus por meio de uma oração, em Betel”, ensinou Engel.

Falando sobre os exemplos do Antigo Testamento, o pastor também mencionou Moisés como um símbolo de intercessão. 

“Israel estava escravo e outra vez a oração foi a coisa mais importante. Sem a oração de Moisés, Israel não existiria. O povo de Israel saiu do Egito com as mãos cheias de ouro, mas sabiam muito pouco sobre oração. Eles pegaram a riqueza dada por Deus e fizeram um bezerro de ouro”, disse.

“Por causa daquele pecado, Deus estava a ponto de destruir o povo, e foi quando Moisés começou a intercessão. Moisés se colocou como intercessor de Israel e começou a argumentar com Deus”, explicou o pastor.

O poder da oração intercessória

De acordo com Engel, a fé e perseverança de um intercessor podem mudar decretos. “Há muitos decretos negativos contra as nossas vidas, mas quando há um intercessor, ele representa o povo. É como se Deus dissesse: enquanto houver um intercessor, Eu vou preservar”, afirma.

Quando Moisés foi chamado para liderar Israel, Deus o ensinou a importância da oração intercessória pela nação, Engel explica. “É preciso ser um pastor intercessor. Isso tem impacto para toda a nação.”

Engel lembra que Moisés voltou ao monte novamente por 40 dias para buscar as novas tábuas da lei e voltou no Yom Kippur. “Ele passou todos esses dias em oração e chegou ao final desse período com a certeza de que Deus iria salvar a nação, por causa dos 13 atributos da misericórdia de Deus”.

O pastor ensina que é por isso que, até os dias de hoje, os judeus priorizam a oração durante o Yom Kippur. Neste feriado, eles separam tempo para buscar o perdão de Deus e se arrepender, além das 25 horas de jejum.

“Esse povo só existe porque houve alguém que orou. É por isso que Deus preserva e próspera Israel, porque eles entendem o poder da oração”, avalia Engel.

Para ele, Moisés deixa uma mensagem a todos os pregadores: enquanto houver um intercessor, ainda que uma nação inteira peque, Deus pode poupá-la.

“Nesse momento em que o Brasil precisa de um decreto de vitória, estamos como Moisés, intercedendo pela nação. Satanás lançou um decreto de morte, mas Deus tem um decreto de vida e nós vamos guerrear por esse decreto”, disse.

E conclui: “Nada funciona sem oração. Muita oração, muito poder. Pouca oração, pouco poder. Nenhuma oração, nenhum poder. O Brasil precisa de homens e mulheres que entendam a urgência da oração.”

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