O Rev. Franklin Graham falou sobre a profecia que aponta para o retorno de Jesus Cristo e relacionou ao fato dos judeus e cristãos celebrarem o 70º aniversário do Estado de Israel e a abertura oficial da Embaixada Americana em Jerusalém.
"Setenta anos atrás, o Estado de Israel foi estabelecido. Em um total cumprimento da profecia, Deus os fez uma nação, e Ele os sustentará até o dia em que o próprio Senhor Jesus Cristo retornar para estabelecer seu trono em Jerusalém, como promete a Escritura", escreveu Graham no Facebook na última segunda-feira (14).
"Eu acho que é muito significativo que os Estados Unidos reconheçam Jerusalém como a capital de Israel e mova sua embaixada para lá", acrescentou ele, referindo-se à decisão dos EUA anunciada no ano passado, e que teve sua cerimônia oficial na última segunda-feira.
"Isso foi prometido por muitos presidentes americanos no passado, mas isso não havia acontecido, até agora", escreveu o evangelista, presidente da Associação Evangelística Billy Graham.
Conexão
Muitos renomados pregadores e pastores de megaigrejas comentaram sobre a conexão entre a profecia bíblica e a abertura da embaixada. John C. Hagee, pastor sênior da Cornerstone Church no Texas e fundador do Christians United for Israel falou sobre o assunto.
"Jerusalém é a cidade de Deus. Jerusalém é o coração pulsante de Israel. Jerusalém é onde Abraão colocou seu filho no altar e assim se tornou o pai das nações", disse ele. “Jerusalém é onde Jeremias e Isaías proclamaram princípios de santidade que se tornaram os fundamentos morais da civilização ocidental. Jerusalém é onde o Messias virá e estabelecerá seu reino que nunca terminará", acrescentou Hagee.
"Te agradecemos, Senhor, pelo Presidente Donald Trump e sua coragem de reconhecer ao mundo a verdade estabelecida há 3 mil anos, que Jerusalém é e sempre será a eterna capital do povo judeu", ressaltou.
Protestos violentos
A abertura da Embaixada dos EUA, vista como algo altamente controverso para o mundo muçulmano, provocou protestos violentos, com mais de 60 palestinos mortos e outros 2.400 feridos durante os confrontos na Faixa de Gaza; onde 35 mil pessoas se reuniram para protestar contra o 70º aniversario do Estado de Israel, chamando-o de uma "catástrofe".
O secretário de imprensa dos EUA, Raj Shah, disse que o grupo terrorista Hamas, e não as forças israelenses, são os únicos culpados pelas mortes no protesto. "Acreditamos que o Hamas é responsável por estas mortes trágicas, foi a sua exploração cínica da situação que resultou nessas perdas de vidas humanas, e queremos que eles parem", disse Shah.