O príncipe Charles, da Inglaterra, teme que haverá "muito, muito poucos cristãos" no Oriente Médio após o tumulto que arruína a região, durante viagem para o território.
O herdeiro do trono britânico disse que a situação dos cristãos perseguidos por extremistas islâmicos é "muito angustiante", embora fosse importante lembrar que eles são uma minoria perseguida por muitos, em todo o mundo.
"Mas, ao mesmo tempo, eu temo que os problemas no Oriente Médio não estejam terminando imediatamente", disse o príncipe em entrevista no programa de rádio ‘The Sunday Hour’. "Então há o perigo de que reste muito, muito poucos."
Charles apelou por mais esforços para construir pontes entre as religiões. Se ele suceder sua mãe, a rainha Elizabeth II como monarca, Charles se tornará chefe temporal da Igreja Anglicana da Inglaterra e levará o título de ‘Defensor da Fé’.
O príncipe de 66 anos disse que, embora o título se refira à fé anglicana, ele acredita que seu papel é proteger a liberdade das pessoas na adoração. "Ao mesmo tempo que sou o Defensor da Fé, posso ser protetor das religiões.”