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João Batista era descendente de sacerdote em Israel, que se tornou profeta. Geralmente os sacerdotes estavam a serviço de governos e sistemas. Já o profeta tinha a função de denunciar sistemas e governos, portanto, precisava de isenção e liberdade.
João viveu no Deserto, não no Templo; se alimentava e se vestia a partir dos recursos disponíveis em seu habitat, não com banquetes e vestes sacerdotais. Como profeta, pagou o preço e manteve a honra dos que, antes dele, preferiram a liberdade de poder falar a verdade à conveniência de desfrutar os benefícios da situação.
Profetas não fazem média, não falam o que agrada, não temem perder benefícios, não têm compromisso com nada que não sua visão do que é correto.
Por isso, não participam do movimento de alienação, seja político, cultural ou religioso.
Gostaria de ver, em todas as áreas da sociedade, uma revolução profética, quando sacerdotes do sistema começam a abandonar seus vínculos e interesses e migram para o Deserto das consciências livres, a fim de denunciarem o mal e prepararem caminhos para os líderes de uma nova geração, inspirada pela nobreza e pela verdade.