O governo de Serra Leoa, na África, proibiu as celebrações de Natal e Ano Novo, porque podem atrapalhar os esforços para erradicar o vírus Ebola.
Ernest Bai Koroma, presidente de Serra Leoa, disse que apesar da ajuda intensa da comunidade internacional, o número de pessoas infectadas com o vírus continua a aumentar. As infecções de Ebola em Serra Leoa ultrapassam os infectados da Libéria e Guiné. "A doença começou na fronteira e agora está nas cidades. Cerca de 2.000 pessoas morreram em decorrência do surto", Koroma disse a jornalistas.
Maior parte dos serra-leoninos é muçulmana, chegando a seis milhões de adeptos a religião. Por outro lado, o Natal é amplamente comemorado entre os 27% dos habitantes, que são cristãos.
Autoridades disseram que soldados ficarão nas ruas para assegurar que as pessoas estejam em casa com suas famílias.
Ebun James-Dekam, secretária-geral do Conselho de Igrejas de Serra Leoa, disse que os cristãos foram autorizados a orar dentro das igrejas no Natal e Ano Novo e, em seguida, retornar para suas casas. "Precisamos de um Natal tranquilo, e isso não nos faz menos crentes", disse ela. "Precisamos quebrar a cadeia, evitando contatos do corpo”.
As práticas de proteção ao vírus na Nigéria foram suspensas. A Organização Mundial de Saúde declarou, em outubro, que a Nigéria está livre do Ebola.
Com informações de Religion News Service
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