Pelo menos 48 escolas cristãs podem ser fechadas em Israel mesmo com bom desempenho, devido discriminação do Ministério da Educação, de acordo com informações de educadores.
"Durante anos, o Ministério tem cortado o orçamento das escolas cristãs. Nos últimos 10 anos, diminuiu em 45%", disseram os administradores da escola em um comunicado. Em consequência dos cortes no orçamento, as taxas pagas pelos pais dos estudantes aumentaram.
Por outro lado, o Ministério fornece 100% de financiamento para 200 mil estudantes judeus ultra-ortodoxos, em escolas religiosas particulares. Cristãos israelenses acreditam que este tratamento é injusto, já que a legislação nacional israelense proíbe a discriminação na educação. "Em um momento desafiador como este para os cristãos em todo o Oriente Médio, esperamos que Israel lide com esta questão de identidade dos cristãos de uma forma sensível", disse Botrus Mansour, diretor do colégio Nazareth Baptist.
Na semana passada, em Jerusalém, mais de 500 pessoas entre pais, alunos, professores e administradores se reuniram para protestar em frente ao Ministério da Educação em nome dessas escolas. Em resposta, o Ministério disse que "as escolas da Igreja, assim como outras escolas que são reconhecidas, mas não oficiais em Israel, estão orçadas de acordo com os parâmetros estabelecidos na legislação".