Igreja é impedida de exibir anúncio sobre oração nos cinemas do Reino Unido

O trecho foi recusado pelas três maiores redes de cinema do Reino Unido. Elas afirmaram que o anúncio poderia "trazer o risco de perturbar ou ofender o público".

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: segunda-feira, 23 de novembro de 2015 às 12:05
A Igreja da Inglaterra foi recusada a fazer um anúncio publicitário que promove o poder da oração nas salas de cinemas do Reino Unido.
 
Segundo a Igreja, recusar a exibição do vídeo de 60 segundos é uma "tolice" e pode ter um "efeito inibidor" sobre o discurso livre.
 
A campanha "Just Pray" ("Apenas Ore", em tradução livre) é parte da estratégia da Igreja para se adaptar à era digital, levando a oração ensinada por Jesus Cristo. O site da campanha fornece um feed de orações via Twitter, Instagram e Vine. 
 
O objetivo do anúncio nos cinemas era o de promover o novo site. O plano era exibir o vídeo a partir do dia 18 de dezembro, antes do quinto episódio do filme Star Wars.
 
 
O trecho foi recusado pelas três maiores redes de cinema do Reino Unido: Odeon, Vue e Cineworld, que controlam 80% das telas de cinema do país. Segundo as empresas, o anúncio poderia "trazer o risco de perturbar ou ofender o público".
 
De um lado, a propaganda havia sido autorizada pela Autoridade de Propaganda de Cinema e pelo Conselho Britânico de Classificação de Filmes, mas barrado pela Mídia Digital Cinema, que lida com a maior parte da publicidade nos cinemas do Reino Unido.

"A Oração do Senhor é feita por bilhões de pessoas em todo o mundo, todos os dias, e neste país tem sido parte de nossa vida cotidiana durante séculos. A oração permeia todos os aspectos da nossa cultura, de canções populares, das assembleias diárias e comemorações nacionais", disse o Rev. Arun Arora, diretor de comunicação da Igreja da Inglaterra.
 
 Para milhões de pessoas no Reino Unido, a oração é uma parte constante de suas vidas — seja como ação de graças e louvor, ou como uma companheira em suas horas mais sombrias", continua o Rev. Arun Arora.

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