Mulher considerada a mais forte do Brasil diz que “toda força está em Jesus”

A paratleta Camila Feitosa inspira a “crer em um Deus que nos criou” e “fazer acontecer”.

Fonte: GuiameAtualizado: sexta-feira, 29 de abril de 2022 às 12:04
Camila é considerada a terceira menor mulher do mundo. (Foto: Instagram/Camila Feitosa)
Camila é considerada a terceira menor mulher do mundo. (Foto: Instagram/Camila Feitosa)

Com cerca de 73 centímetros e 21 quilos, Camilla Feitosa ganhou o título de mulher mais forte do Brasil. Nascida em Aracaju (SE), a paratleta de 35 anos se tornou um exemplo de superação.

Em entrevista no programa The Noite, exibido pelo SBT na segunda-feira (25), Camila falou ao apresentador Danilo Gentili sobre a fonte da sua força.

“Nós treinamos três vezes por semana durante 4 horas por dia”, disse Camila a Danilo. “Toda força está no braço”, comentou o apresentador. Ela então destacou: “Toda força está em Jesus. Simples assim, só Ele explica”.

Camila iniciou sua vida no esporte em 2018 e em apenas um ano, conseguiu conquistar o vice-campeonato brasileiro de halterofilismo e o título de mulher mais forte do Brasil, por pesar 21,8 kg e ter levantado 53 kg no supino. Desde então, Camila já soma sete medalhas. 

Em entrevista ao Universa, a paratleta diz que entrar no esporte não foi sua maior dificuldade, mas sim permanecer. Para ir aos treinos, ela enfrenta barreiras diárias como o preconceito, falta de acessibilidade e falta de patrocínio.

“Para conseguir treinar tenho que pegar três ônibus para ir e mais três para voltar. Falta uma alimentação adequada, falta de dinheiro para comprar as passagens para ir para as competições, por exemplo”, contou.

Camila é considerada a terceira menor mulher do mundo e também lida com a retinose pigmentar, o que provoca uma baixa visão. Ainda assim, Camila mantém a fé e a esperança para o futuro.

“Nada é fácil, mas tudo é possível. Basta a gente crer em nós mesmos, crer em um Deus que nos criou e fazer acontecer. É aquela velha tabelinha de orar + ação. Ficar só em casa ajoelhando, chorando e pedindo não funciona. É preciso acordar todo dia [...] e enfrentar três, quatro, cinco, dez ônibus por dia”, disse ela em vídeo produzido pelo SER Docs.

 

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