Pessoas casadas possuem taxas maiores de bem-estar do que adultos solteiros, divorciados ou casais que apenas moram juntos, revelou a nova pesquisa da Gallup.
O relatório, divulgado na na última sexta-feira (22), mostrou os resultados do estudo sobre bem-estar, realizado entre 2009 a 2023, nos Estados Unidos.
A pesquisa perguntou aos entrevistados como avaliavam suas vidas atuais e futuras, em uma escala de zero a dez.
Aqueles que responderam com uma nota 7 ou mais foram classificados como “prósperos”. E os que deram notas mais baixas foram classificados como “lutando” ou “sofrendo”.
61% dos entrevistados casados afirmaram que estão felizes com suas vidas, enquanto apenas 45% dos entrevistados que nunca se casaram responderam o mesmo.
O estudo ainda mostrou que as pessoas casadas possuem maior bem-estar do que as divorciadas ou casais que moram juntos sem estarem casados.
O relatório da Gallup concluiu que, nos últimos 15 anos, os casados, com idades entre os 25 e os 50 anos, têm uma maior probabilidade de ter seu bem-estar aumentado.
A maior satisfação dos casados em relação aos solteiros foram notados em homens e mulheres em todos os grupos raciais/étnicos, e não é explicada por outras características demográficas – como idade, raça/etnia ou educação.
Relacionamento com os filhos
Os pesquisadores ainda descobriram que pessoas casadas legalmente possuem maior proximidade com os filhos.
83% dos casados afirmaram ter uma relação “forte e amorosa” com os filhos entre 3 e 19 anos, em comparação com 68% dos casais que moram juntos e 61% dos que namoram.
“Os pais casados são significativamente menos propensos do que os pais divorciados ou nunca casados a relatar que seu filho está frequentemente fora de controle”, afirmou a pesquisa.
Conforme os pesquisadores, as pessoas casadas tendem a experimentar maior bem-estar porque o relacionamento romântico tem mais qualidade dentro do matrimônio.
O estudo também apontou a fé como um fator para a felicidade dos casados. “As pessoas casadas também têm maior probabilidade de praticar uma religião, e a prática religiosa também está positivamente correlacionada com o bem-estar subjetivo”, destacou.