Túmulo de José é restaurado após ataque provocado por palestinos, em Israel

Durante a noite, cerca de 50 trabalhadores foram ao local escoltados pelas Forças de Defesa de Israel para fazer os reparos necessários.

Fonte: Guiame, com informações de Breaking Israel NewsAtualizado: quinta-feira, 5 de novembro de 2015 às 16:05
O túmulo de José foi incendiado por mais de 100 manifestantes palestinos como parte da programação do "Dia de Fúria". (Foto: EPA/Alaa Badarneh)
O túmulo de José foi incendiado por mais de 100 manifestantes palestinos como parte da programação do "Dia de Fúria". (Foto: EPA/Alaa Badarneh)

O túmulo do patriarca bíblico José, considerado um local sagrado para os judeus em Israel, foi restaurado durante a noite de terça-feira (3) depois de ser danificado em um ataque feito por ativistas palestinos no último mês.

Durante a noite, cerca de 50 trabalhadores foram ao local escoltados pelas Forças de Defesa de Israel para fazer os reparos necessários. O Conselho Regional de Samaria teve o gasto de aproximadamente 100 mil shekels, equivalente a mais de 97 mil reais, para os reparos no túmulo.

Em outubro, o túmulo de José, localizado perto do local que já foi a cidade bíblica de Siquém, foi incendiado por mais de 100 manifestantes palestinos como parte da programação do "Dia de Fúria". Na ocasião, o grupo também atirou pedras contra os soldados israelenses. 

O presidente palestino, Mahmoud Abbas condenou o ataque incendiário contra a tumba de José. Esta foi a primeira condenação que o líder emitiu com relação a qualquer um dos 24 ataques palestinos, que mataram oito israelenses e feriram mais de 70 desde 1º de outubro.

O presidente palestino também se comprometeu a criar uma comissão de inquérito para investigar o incêndio que danificou as seções do local histórico e também considerado sagrado para muitos cristãos e judeus.

Restrição

O local está totalmente sob o controle da Autoridade Palestina os cultos judaicos têm sido severamente limitados no entorno do Túmulo, desde o início da segunda Intifada, em outubro de 2000, depois que um policial da fronteira israelense foi morto lá, durante confrontos com os palestinos.

Sob os acordos de Olso, os judeus foram autorizados, com acesso limitado ao local e uma 'yeshiva' (espaço onde se estuda a Torá) foi instalado lá.

Agora os adoradores judaicos podem acessar o túmulo apenas uma vez por mês, no meio da noite, enquanto tropas do Comando do Sul (Forças israelenses) protegem as vias da cidade que levam ao local.

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