A jovem Simone, 22 anos, conheceu a Igreja Adventista da Promessa dentro do presídio, logo que chegou ao local, há três anos. Na semana passada (21 a 26 de novembro), ela recebeu a grande benção da liberdade e participa da Assembleia Geral, em Sumaré (SP).
Conheça um pouco de sua história:
Blog: Fale sobre sua vida
Simone: Aos 14 anos, iniciei na vida das drogas. Iniciei com cocaína, até que comecei a fazer parte da associação organizada de tráfico, até que fui presa, em junho de 2007. Consegui a liberdade depois de 30 dias, mas voltei novamente, após quatro meseu . Fui transferida para a penitenciária de feminina de Santana (SP), quando eu conheci Jesus. Eu cheguei lá humilhada.Dentro do sistema penitenciário, existe uma grande importância dessa equipe de capelania, porque há diversas mulheres ali que chegam à igreja destruídas. Através da Palavra, Deus transforma muito a vida delas, tem pessoas que a gente nem reconhece mais, depois de um tempo. Nossa igreja é a maior, e a única que ministra estudos bíblicos.
Blog: Qual era sua perspectiva de vida antes, e qual é agora?
Simone: Antes eu não tinha nenhuma, porque eu não vivia. Agora, eu tenho muitos planos. O primeiro deles é voltar a estudar, tudo o que eu sonhava fazer quando criança, eu quero fazer agora. E também divulgar as coisas que Deus fez na minha vida, através da palavra. Quero ajudar o trabalho da capelania. Porque muitas que estão ali, não têm visita.
Blog: E como está sendo participar da Assembleia?
Simone: Está sendo muito maravilhoso, porque eu vivia isolada das pessoas. Sim, estou sendo recebida muito bem, com muito amor, por todos. Porque quando a gente sai, a gente espera o preconceito por parte das pessoas. Em todo o momento, eu não cesso de agradecer a Deus, pela Igreja Adventista da Promessa, os irmãos da capelania, porque tem que ter muito amor no coração e muita paciência.
Blog: O que significa O Amor do Pai para você?
Simone: No tempo em que eu fiz parte do tráfico, eu creio que Deus me livrou da morte várias vezes, para me dar vida eterna. No presídio, eu não tinha visita da minha família, então eu me aproximava mais de Deus. Tinha momentos que eram muito difíceis, porque eu sentia saudade da minha família, mas eu não podia vê-la, eu pedia para o Senhor mostrar o amor de Deus pela minha vida, e ele me ajudava. Somente o amor de Deus pode me ajudar naquele lugar. O amor de Deus para mim hoje significa tudo, tudo, tudo.