Dr. John Bruchalski, ex-abortista, foi criado em uma família católica pró-vida. Porém, na faculdade de medicina, com a intenção de querer fazer o “bem” para mulheres, ele começou a realizar abortos com auxílio de seus professores.
Até que um dia foi confrontado e reconheceu as verdades sombrias da lucrativa indústria do aborto, bem como sua esperança para o futuro.
John se tornou obstetra/ginecologista para ajudar as mulheres a terem uma vida saudável. Ele queria ser um excelente médico e achava que isso significava que ele teria que fazer qualquer coisa.
Durante a faculdade, professores particulares realizavam abortos e permitiam que os alunos assistissem e participassem, justificando que havia um problema de superpopulação.
Os procedimentos de aborto
John relembrou como foi seu primeiro procedimento de aborto e afirmou:
“Estava acabando com a vida dos mais inocentes de nossa família humana. O homem que me ensinou isso me perguntou várias vezes: 'Você tem certeza?'”.
Ele disse que tinha certeza e estava animado para fornecer o melhor “cuidado” que pudesse para as pacientes.
Depois de realizar o procedimento do primeiro trimestre em uma grávida de 10 a 12 semanas, ele pôde ver os braços e os ossos do bebê na vasilha.
Ele sentiu um “peso” em seu coração e após um tapinha nas costas de seu professor, saiu da sala percebendo que havia matado um bebê.
“A realidade é que sabemos que é uma vida. ‘Por que não há mais abortistas?’ Porque o aborto é brutal e mata humanos inocentes”, afirmou ele.
Causar morte ou trazer vida?
Um dia, enquanto dirigia, John se deparou com um centro de recursos para gestantes e viu que eles ofereciam alternativas ao aborto e se interessou pela abordagem.
Ele se envolveu com a instituição e passou a frequentar a igreja novamente, mas continuou a cometer abortos durante sua residência. Até que uma noite, uma mulher grávida de 22 semanas entrou em trabalho de parto.
Ele trabalhou para interromper o parto e salvar o bebê. Mas na sala ao lado, outra mulher, de 22 ou 23 semanas, não queria seu bebê, então ele quebrou a bolsa gestacional para abortar a criança, que nasceu viva.
“Como é que em dois quartos, eu poderia salvar um, mas não o outro? Não há ciência aqui? Não há verdade? Não há justiça? Quem é o menor? São todos parte da família humana”, declarou ele.
John visitou uma igreja e afirmou que as escamas espirituais saíram de seus olhos e ele entendeu que precisava parar de cometer abortos.
Quando voltou para casa, ele declarou pela primeira vez em 15 anos: “As Escrituras são reais. Isto não é uma piada".
Segundo a Live Action, o médico poderia ter triplicado seu salário cometendo abortos, mas em vez disso escolheu a vida.
Alerta aos profissionais da saúde
John confrontou seus professores ao compartilhar que não poderia mais participar de abortos ou fertilização in vitro, e que tinha um “fogo ardente” para mudar a forma como praticava a medicina.
Anos depois, ele e sua esposa, Caroline, abriram o “Tepeyac OB/GYN” em seu porão antes de levantar fundos para seu próprio prédio pró-vida. Eles fizeram parceria com centros de gravidez e acabaram se tornando uma instituição sem fins lucrativos.
Ele é o fundador da Divine Mercy Care (organização sem fins lucrativos que promovem a saúde pró-vida) o e autor do livro “Two Patients: My Conversion from Abortion to Life-Affirming Medicine” (“Dois pacientes: minha conversão do aborto para a medicina de afirmação da vida”).
“É muito mais corajoso não abortar”, disse ele.
E continuou fazendo um alerta aos profissionais de saúde: “Então agora, se você realmente acredita que é chamado para a medicina – estudante de enfermagem, enfermeira, obstetrícia, todas as áreas – ‘De onde veio esse chamado?’. Estamos olhando para o futuro e posso dizer, agora está realmente parecendo mais brilhante”.
O doutor tem grandes expectativas para o futuro e acredita que os defensores do aborto estão ajudando a expor a política e o extremismo por trás de sua legalização.
“Acho que temos a verdade do nosso lado. Isso é o mais importante. Nós temos ciência", concluiu o doutor.