Quando a cristã Mabel da Silva Gonçalves soube que estava grávida de seu segundo filho, ficou muito feliz.
O ano era 1986 e Mabel foi a sua primeira consulta pré-natal no Rio de Janeiro. O médico informou que estava tudo bem com ela e seu bebê. “Fiquei muito feliz porque gerar é uma dádiva de Deus”, lembrou ela, em entrevista ao Site Mulher Cristã.
Porém, na segunda consulta, a mãe recebeu o prognóstico de que seu bebê nasceria com deficiências devido ao histórico de rubéola na família. Naquela mesma época, o filho primogênito de Mabel, Diogo, foi diagnosticado com a doença.
“Para minha surpresa, a doutora que estava me atendendo me orientou a fazer um aborto. Ela disse: ‘Você precisa abortar essa criança porque pelo histórico do seu filho com rubéola, ela vai nascer surda, cega, não vai andar e não vai falar. Vai pra casa, converse com seu marido e no próximo mês que você vier, vamos resolver essa situação’”, contou Mabel.
“Eu fiquei em estado de choque com tanta informação daquela profissional que não teve ética e falou que eu deveria decidir se continuava ou não com aquela gestação. Eu só tinha 22 anos e minha cabeça deu um nó”, afirmou.
Antes de voltar para casa, a cristã visitou sua irmã, que a lembrou dos princípios bíblicos em que foram ensinadas.
“Ela, sabiamente, me disse que era um crime e que Deus condena esse ato. Na mesma hora, tomei a decisão de não seguir o conselho daquela doutora”, disse.
“O amaria mesmo se viesse especial”
Em casa, a mãe contou ao marido sobre a conversa que teve com a médica e que escolheu manter a gestação.
“Falei que estava decidida a não abortar e que eu o amaria mesmo se viesse uma criança especial e ele disse que me apoiaria em qualquer decisão. Isso me trouxe alívio”, comentou.
Crendo que Deus estava no controle da gestação, Mabel preparou o enxoval de seu segundo filho. No dia 25 de novembro de 1986, o menino Wesner nasceu sem nenhum tipo de deficiência, contrariando o prognóstico médico.
Hoje, Wesner tem 36 anos e é totalmente saudável. Mabel continua louvando a Deus pelo milagre recebido.
“Entendi que naquele momento, o inimigo usou aquela doutora para eu abortar, graças a Deus tive temor e não o fiz”, observou ela.
E testemunhou: “Depois de um tempo, fazendo exames em família, descobri que eu e meu marido temos o mesmo fator RH, ou seja, poderia sim ter um bebê especial em outra gestação. Glória a Deus que cuidou da minha família! Hoje, meu filho serve ao Senhor com muita gratidão. E eu só tenho que louvar e agradecer a Deus pela sua fidelidade”.