No útlima quinta-feira (17), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara voltou a discutir do projeto de lei 5069/2013, que tipifica como crime contra a vida "o anúncio de meio abortivo e prevê penas específicas para quem induz a gestante à prática de aborto".
A proposta bate de frente com o projeto de lei que visa legalizar o aborto no Brasil. A discussão de ambos os projetos tem se arrastado por anos na Câmara e dividido opiniões dentro e fora do parlamento.
Quando teve o direito à palavra, o deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE) destacou que a legalização do aborto não configura um "apoio a mulheres desfarocidas", mas sim um posicionamento a favor da morte ao invés da preservação da vida.
"Eu fico preocupado em ouvir alguns que defendem tanto os pobres, os negros em dados momentos de algumas comissões e quando chegam aqui falam em 'mulheres pobres e negras', como se elas fossem uma classe que tivesse de ser discriminada nesse Brasil. Eu conheço muitas mulheres pobres e negras, que por menor que sejam suas condições, jamais estariam aprovando o aborto", disse.
Eurico também destacou que se sente no dever de corresponder com as expectativas de seus eleitores, defendendo princípios, a moral e os bons costumes.
"As pessoas que votam em um padre, que votam em um pastor, votam pensando que estes vão defender a vida, a moral os bons costumes. [Estes líderes] jamais estariam usando uma posição eclesiástica para apenas conseguir votos e vir aqui, defender ideologias herodianas, destrutivas das crianças. Parece que o espírito de Herodes está voltando à tona", declarou o parlamentar fazendo menção ao rei edomita dos tempos bíblicos, que para tentar eliminar o menino Jesus, mandou matar todas os filhos de hebreus que nasceram em seu reinado.
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