A economia latino-americana mostrou uma grande recuperação após a queda do ano passado e encerrará 2010 com uma expansão de 6%, que vai se tornar mais moderada em 2011, ano para o qual está previsto um crescimento de 4,2%, devido a um menor impulso da demanda pública, anunciou nesta segunda-feira (13) a Cepal, em relatório.
"Após a queda de 1,9% em 2009 por efeitos da crise, a Cepal prevê um crescimento de 6% na América Latina e no Caribe, graças à recuperação econômica que a maioria dos países demonstrou", afirmou o relatório do órgão das Nações Unidas com sede em Chicago.
Para 2011, no entanto, "o crescimento deverá diminuir para 4,2% pela incerteza em nível internacional", afirma a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
"Diversos fatores geraram um cenário menos otimista na economia internacional, o que, somado a um menor impulso sobre a demanda proveniente das políticas públicas e a um estreitamento da capacidade produtiva ociosa, fazem com que ocorra um menor crescimento da região em 2011, de 4,2%", explicou a Comissão.
Paraguai, com uma expansão de 9,7%, liderará o crescimento em 2010, seguido de Uruguai (9%), Peru (8,6%), Argentina (8,4%), Brasil (7,7%) e México e Chile (5,3%).
Venezuela, no entanto, cairá 1,6%, e Haiti 7%.