Depois de dois meses de acomodação, a confiança do consumidor brasileiro cresceu 2,2% em outubro, na comparação com setembro, passando de 111,2 para 113,6 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é a maior desde a registrada em maio de 2008.
O resultado, de acordo com a FGV, "retrata um consumidor confiante na trajetória de recuperação da economia brasileira".
A alta veio na esteira da melhora nas perspectivas sobre a situação atual: o índice que mede esse sentimento elevou-se em 5,6%, de 115,2 para 121,7 pontos, registrando o sexto aumento consecutivo. Já o Índice de Expectativas (IE), que mede o otimismo em relação aos meses seguintes, ficou praticamente estável, ao passar de 109,1 para 109,3 pontos.
Os consumidores indicaram uma melhora na avaliação sobre a situação econômica local no momento. Frente a setembro, a proporção dos que avaliam a situação atual como boa elevou-se de 13,0% para 17,9%; a dos que a julgam ruim reduziu-se de 32,7% para 28,6%.
Também registrou melhora a expectativa com relação à evolução da situação econômica local nos seis meses seguintes: a proporção de consumidores prevendo melhora elevou-se de 28,9% para 31,0%.