O Goldman Sachs foi alvo de uma ação judicial nesta quarta-feira (15) movida por mulheres que dizem que o banco mais lucrativo de Wall Street mantém uma "cultura corporativa antiquada" que sistematicamente as priva de pagamentos e promoções disponíveis aos homens.
A ação foi aberta por três ex-funcionárias e busca o status de ação de classe em nome de todas as diretoras, gerentes, vice-presidentes e funcionárias associadas dos últimos seis anos.
O porta-voz do Goldman, Ed Canaday, não quis comentar o processo, aberto em uma corte federal de Manhattan. À "Bloomberg", outro porta-voz, Lucas van Praag, afirmou que a companhia acredita que não há mérito no processo.
De acordo com a queixa, o Goldman dá a seus gerentes - em sua grande maioria, homens - liberdade para que passem contas e responsabilidades aos subordinados e para decidir quem terá apoio administrativo e treinamento. A ação diz que isso leva as mulheres a serem sub-representadas na gerência, totalizando apenas 14% dos associados, 17% dos diretores gerentes e 29% dos vice-presidentes.
As políticas "são parte e parcela de uma cultura corporativa antiquada," diz a queixa. "O Goldman Sachs implementou deliberadamente essas políticas e práticas em toda a empresa a fim de pagar mais aos seus funcionários do sexo masculino do que às suas colegas do sexo feminino e para promovê-los com mais frequência."
Postado por: Thatiane de Souza