O preço do petróleo opera em baixa nesta segunda-feira, 27 de abril. Os temores quanto à recessão da economia global se somaram hoje aos dos efeitos da gripe suína, que já deixou mais de 100 mortos no México e atingiu também os Estados Unidos, o Canadá e a Espanha.
Às 12h40 (em Brasília), o barril do petróleo cru tipo WTI para entrega em junho, negociado na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), estava cotado a US$ 49,81, em baixa de 3,38%. Até o horário, o preço máximo do barril era de US$ 51,45 e o mínimo, de US$ 48,01.
Na semana passada, o preço da commodity chegou a superar os US$ 51 devido às expectativas de que o pior da crise já possa ter passado. Hoje, no entanto, o temor quanto aos efeitos da gripo suína afetou os mercados europeus e asiáticos, o que teve reflexo nos preços das commodities.
"O mercado não tem direção nenhuma no momento", disse à agência de notícias Associated Press o diretor para a Ásia da corretora Hudson Capital Energy em Cingapura, Jonathan Kornafel. "Enquanto houver algum otimismo à vista, vamos continuar a negociar entre US$ 43 e US$ 53."
Ontem, o secretário-geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Abdalla el Badri, disse que US$ 50 por barril é "insuficiente para um investimento contínuo" e disse que os preços precisam chegar a US$ 70.
O barril da commodity ficou perto dos US$ 50 ao longo deste mês. Em julho do ano passado, o barril chegou a US$ 147,27, maior valor já atingido pela commodity. Desde então, o barril já chegou a recuar para cerca de US$ 30 e subiu até o patamar atual.