Ao lado de Lionel e Henry, Marlos sonha construir abrigo para cães

Ao lado de Lionel e Henry, Marlos sonha construir abrigo para cães

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:48

Marlos ao lado dos cães Henry (esquerda) e Lionel (direita) (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)     Nas ruas de Perdizes, na zona oeste de São Paulo, Marlos costuma passear diariamente com seus dois cachorros, Lionel e Henry. Disfarçado, com boné e óculos escuros, o meia-atacante do São Paulo trata isso como “terapia”. Mas seus planos em relação aos animais são bem maiores. Fã daqueles que são chamados de “melhor amigo do homem”, o jogador quer criar um abrigo para cães abandonados.

A ideia de Marlos, destaque na vitória do Tricolor por 4 a 1 sobre o Noroeste, no último domingo, pelo Campeonato Paulista, é montar algo nesse sentido em Curitiba. O são-paulino até pensou em iniciar essa atividade por São Paulo. Mas depois de caminhar bastante pelas ruas paulistanas, mudou seus planos. Segundo ele, o trânsito caótico evita os cães abandonados. Todos morrem.

- Eu até queria fazer um abrigo ou um hotel para cachorros abandonados em São Paulo, mas eu reparo que não tem muito. Deve ser por causa do trânsito. Os poucos que têm devem morrer logo, porque não sobrevivem no trânsito. Mas eu tenho um espaço em um sítio em Curitiba e pretendo montar algo lá. Eu adoro cachorro e quero cuidar daqueles que estão abandonados – falou Marlos.

Atualmente, o meia-atacante do São Paulo tem dois cães em seu apartamento. O mais velho deles, Lionel, um Chow-Chow, tem um ano e meio. E o mais novo, Henry, um Bernese, pouco mais de seis meses. Apesar da coincidência, os nomes dos cachorros nada têm a ver com os dos craques Lionel Messi (argentino do Barcelona) e Thierry Henry (francês que está no norte-americano Red Bull).

Marlos lê o jornal depois de ser destaque em jogo (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com) 

  - Eu e minha noiva demos esses nomes aos cachorros, sim, mas não tem nada a ver com os jogadores. Foi algo que surgiu de uma brincadeira nossa. Fomos falando os nomes e escolhemos esses dois. O Henry, por exemplo, era para se chamar Soluço – contou o atleta do Tricolor, enquanto recebia de volta seus “filhos”, depois de um passeio com o adestrador contratado por Marlos.

Os cães estiveram sempre presentes na vida do atleta tricolor. Quando Marlos era garoto, aliás, Rabito, que era um Boxer, o ajudou a escolher o futebol como profissão. As brincadeiras no quintal de casa renderam muita habilidade.

- Desde criança eu sempre gostei muito de cachorro. Eu até aprendi a jogar futebol com um. Era o Rabito, um boxer que tínhamos em casa. Eu ficava jogando bola com ele, o mandando buscar e trazer. Mas era complicado, porque ele era meio bravo. Mas foi bom para eu adquirir habilidade – brincou o são-paulino.

Para ser mais feliz em seus passeios com os cães, Marlos espera mais chances como titular do São Paulo. As chances estão nos pés do meia-atacante e na cabeça do técnico Paulo César Carpegiani, que admira e gosta do jogador.        

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