Domina, toca, gira, tabela, lança, recua... e nada de mandar a pancada para o gol. Um mês e meio antes da estreia no Mundial de Clubes, o Inter comemora a posse de bola que costuma ter, mas ainda tenta ser um time com maior capacidade de definição. Na prática, quer chutar mais a gol, quer agredir mais. É a grande missão do técnico Celso Roth no período que resta até o Colorado ir a campo para tentar reconquistar o planeta.
Roth ficou muito encucado com a baixa produção em conclusões a gol no Gre-Nal. No empate por 1 a 1 com o Santos, ele viu crescimento no quesito, mas segue preocupado.
- Tivemos posse de bola, mas faltou um pouco de profundidade disse o treinador.
Roth entende que a falta de agressividade ofensiva contra o Santos foi resultado da falta de ritmo de Alecsandro e Rafael Sobis. Mas ele admite que o problema costuma se repetir desde a saída do atacante Taison. E tenta mudar isso com a presença de Sobis.
- O Inter precisa ser mais agressivo, porque tem a maior parte da posse. Foi isso que perdemos com a saída do Taison. O Rafael vinha fazendo isso, mas se machucou. Ele é um jogador com essa qualidade. Não é um velocista como o Taison, mas é um atacante contundente. Só que ele ainda não está na plenitude. Precisamos de paciência. Ele tentou de todas as formas, mas ou estava mais à frente, ou atrás, pela falta de ritmo. Aí ficamos sem a contundência, a profundidade comentou o treinador.
O desejo de Roth por um time mais contundente indica que Rafael Sobis tem grandes chances de ser titular no Mundial. Com isso, Giuliano deve ir para o banco, já que Tinga tem lugar garantido na equipe.
Por: Alexandre Alliatti