Apesar de ser chamado apenas de Engenhão, o estádio Olímpico João Havelange foi construído para receber o atletismo na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, durante o GP Brasil desta quinta-feira, foram poucas as pessoas que saíram de casa para assistir ao meeting, o que decepcionou os atletas.
Pouca gente viu Fabiana Murer de perto (Foto AP)
Medalha de ouro no Rio, Maurren Maggi esperava ver mais gente nas arquibancadas. Em tom de brincadeira, a atleta chegou a oferecer ajuda para que os próximos meetings contem com uma presença maior do público.
- De repente vou leiloar um jantar comigo para o público que vier aqui assistir a gente - brincou Maurren, que fez questão de elogiar os poucos torcedores que acompanharam sua prova - Os poucos que vieram fizeram uma festa linda. Foram carinhosos e ficaram torcendo o tempo todo pela gente - disse a atleta.
Fabiana Murer, que fez sua única exibição em solo brasileiro no Rio, confessou que esperava mais gente nas arquibancadas. Para ela, o fato da disputa ter acontecido em um dia de semana atrapalhou a chegada do público.
- Normalmente, tem mais gente aqui no Engenhão assistindo às nossas competições. Infelizmente, hoje não veio muita torcida. Mas quem veio fez um barulho legal. É lógico que é dia de semana, talvez isso tenha atrapalhado as pessoas - analisou Fabiana.
Não foram apenas as brasileiras que sentiram falta de calor humano no Engenhão. Medalha de ouro nos 400m com barreira, garantindo a melhor marca do ano no Rio, Melaine Walker elogiou bastante as instalações do estádio, mas também lamentou a presença baixa do público.
- Essa pista é muito boa e o estádio é bem legal. Infelizmente a torcida não veio assistir. É um pena - disse a jamaicana.