A eliminação na Taça Libertadores pode cair como um bomba no Corinthians. Além da pressão da torcida, ávida pelo inédito título sul-americano, a queda nesta quarta-feira, contra o Deportes Tolima, deve acarretar em mudanças no futebol alvinegro. Aposta do presidente Andrés Sanches para substituir Adilson Batista, o técnico Tite não teme a demissão e acredita ter a confiança da diretoria.
- Quando vim para o Corinthians prestes a disputar um Mundial sabia da responsabilidade. Eu só vim para cá porque tenho confiança nos dirigentes. Não era nem para que eu respondesse isso. Tenho que responder com trabalho afirmou.
Ser eliminado na Libertadores sempre é motivo de pressão no Corinthians. No ano passado, até mesmo Mano Menezes, apoiado pelos dirigentes e por boa parte da torcida, andou na corda bamba. Torcedores protestaram e pediram a queda dele depois que a equipe disse adeus ao torneio diante do Flamengo, logo nas oitavas de final.
Tite, curiosamente, corre risco de deixar o comando do Timão sem perder nenhuma partida. São 13 jogos de invencibilidade desde outubro (seis vitórias e sete empates), quando assumiu a função no triunfo por 1 a 0 sobre o Palmeiras. Apesar disso, o Alvinegro vacilou em alguns jogos importantes e terminou o Brasileirão em terceiro.
Para continuar na Libertadores, o Corinthians precisa de uma vitória por qualquer diferença de gols sobre os colombianos. O clube também avança com um empate com gols. Uma nova igualdade por 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
- Esse jogo não é uma armadilha. É responsabilidade. A grandeza e tradição do Corinthians trazem mais responsabilidade para a partida completou Tite.