Vitória sai na frente marcando 2 gols, mas o Inter foi buscar o placar

Vitória sai na frente marcando 2 gols, mas o Inter foi buscar o placar

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:07

internacional de porto alegreO Vitória começou arrasador, fez 2 a 0 em 11 minutos, mas quem saiu de campo com mais motivos para sorrir foi o Inter, que buscou o resultado e arrancou o empate por 2 a 2, na estreia de ambos no Campeonato Brasileiro, na noite deste sábado, na Arena Fonte Nova.

 
Num piscar de olhos, Maxi Biancucchi e Gabriel balançaram as redes para os rubro-negros, dando a impressão que os três pontos poderiam sair com facilidade. Só que o Inter se ajustou, cresceu, igualou a partida com Diego Forlán e Fred, e até criou chances para virar. A igualdade, no confronto do campeão baiano com o gaúcho, acabou sendo justa e os deixou com um ponto na tabela de classificação.
O Vitória, agora, desafia o Náutico, quarta-feira, nos Aflitos, em Recife. Um dia depois, é a vez de o Inter receber o Criciúma, no Centenário, em Caxias do Sul.
 
Começo empolgante do Vitória
O jogo começou com extrema velocidade. Com muitas chances de gols. E de inúmeros erros do Inter. Mas a primeira chance foi gaúcha. Com 50 segundos, Rafael Moura, em chute de fora da área, obrigou Wilson a fazer boa defesa. E aos dois minutos o Vitória abriu o marcador. Pela esquerda, Escudero e Renato Cajá tabelaram. O argentino foi à linha de fundo e cruzou para o compatriota Maxi Biancucchi, que ganhou na corrida de Kleber, na marca do pênalti, e bateu firme: 1 a 0, o primeiro gol da competição.
 
O lateral-esquerdo colorado não começava como titular havia seis meses, fruto de lesão no tornozelo esquerdo. Caso parecido ao do goleiro reserva Agenor. Os dois foram escalados de última hora, já que Fabrício e Muriel acabaram vetados pelo departamento jurídico – Muriel fora expulso na última rodada do Brasileirão 2012 e Fabrício, diante do Santa Cruz pela Copa do Brasil. Pois o goleiro mostrou falta de ritmo ao não sair em cruzamento de Cajá e permitir que Gabriel, ao se antecipar ao lance, marcasse de cabeça o segundo do time local, aos 11.
 
A equipe de Dunga sentiu a desvantagem. Nino Paraíba e Dinei quase ampliaram. Maxi Biancucchi infernizava pelo lado direito. O Inter não retinha a bola. Abusava dos chutões. Até que uma jogada individual, aos 29, passou a equilibrar o confronto. Fred trocou passes com Rafael Moura, figura apagada até então, e, com habilidade e agilidade, driblou três defensores. Ao ter o goleiro pela frente, foi inteligente: serviu Forlán, que só completou para descontar.
Tudo mudou. D’Alessandro apareceu e passou a comandar o Inter. Forlán cresceu com o gol. Mas era Fred quem brilhava.
- Passamos 15 minutos olhando ao céu. Eles foram muito melhores – reclamou D’Alessandro no intervalo.
 
Reação do Inter
O segundo tempo foi de um time só. O Inter adotou a tática bem sucedida do Vitória, na etapa inicial: marcação sob pressão. Os donos da casa, sem Dinei e com Giancarlo, não conseguiram sair do campo de defesa.
As chances, de novo, não demoraram a aparecer. D’Ale, aos dois minutos, errou chute de dentro da área após rebote de Wilson. Se redimiu com um lançamento primoroso, do campo defensivo. Encontrou Fred, livre. Após ganhar na corrida de Gabriel, o meia desviou do goleiro e empatou, aos 18 minutos.
O Vitória não se encontrava, parecia cansado. Renato Cajá, figura de destaque, deixou o campo para entrada de Vander. Não adiantou. Os papéis foram invertidos. O time baiano  não tinha retenção de bola e não conseguia atacar. Só aos 31, em tentativa de Neto Coruja, finalizou pela primeira vez. Kleber e D’Alessandro ainda perderam boas chances, e o jogo ficou na igualdade.
 

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