A juíza Milena de Barros Ferreira, de Porto Ferreira, aguarda o comunicado oficial do Tribunal de Justiça (TJ) para mandar para a capital todos os documentos do processo sobre a morte do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho. O Tribunal de Justiça aceitou o pedido da juíza de transferir o julgamento para uma vara de execuções criminais em São Paulo. A medida é para garantir o sigilo das investigações.
Barbon foi morto a tiros em 5 de maio de 2007 por um homem que estava na garupa de uma moto. O crime aconteceu em um bar no centro de Porto Ferreira. O jornalista acompanhava casos policiais e fazia denúncias através de seu jornal. Quatro policiais militares foram indiciados por suspeita de envolvimento no assassinato.
A esposa do jornalista, Kátia Camargo, entrou para o Programa de Proteção à Testemunha, em janeiro deste ano, pois, depois do homicídio, começou a receber ameaças .