O aterro sanitário de Itaquaquecetuba, que recebe lixo de nove cidades da Grande São Paulo e que explodiu nesta segunda-feira (25), já recebeu mais de R$ 3 milhões em multas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Os débitos milionários são resultado de mais de 80 multas.
Segundo a Cetesb, o aterro funcionava com um licença precária desde 2009. Há quase dois anos o terreno foi interditado, mas a decisão foi suspensa. O gerente da companhia Edson Santos informou que o aterro recebeu a autorização para funcionar porque apresenta mensalmente estudos que comprovam a segurança. Na manhã desta terça-feira (26), os bombeiros e a Defesa Civil retomaram as buscas por possíveis vítimas. De acordo com testemunhas, um carro e uma moto que passavam pela região no momento do acidente foram soterrados por lixo.
Uma parte do entulho foi parar na Estrada José Sgobin, que liga alguns bairros da cidade e é uma das vias de acesso até a cidade de Arujá. Cerca de 600 mil metros cúbicos de terra e lixo desabaram, arrastando dutos de ferro e as árvores que estavam pelo caminho.