A mineradora responsável pela represa que se rompeu na terça-feira (18) causando estragos em Analândia, a 214 km de São Paulo, foi interditada pelo Departamento Nacional de Proteção Mineral nesta quinta-feira (20).
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), não houve vazamento de produto tóxico durante o acidente, mas o impacto do rompimento e o volume de água atingiram o Rio Corumbataí. A mineradora recebeu cinco autuações. A falta de registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea) foi um dos motivos da interdição. O aviso sobre o rompimento também não foi feito e não havia a presença de um profissional responsável pelo que aconteceu.
O diretor da mineradora, Alessandro Debechi, negou a falta de registro e a ausência de um responsável técnico.