Policiais de Curitiba reforçam buscas por desaparecida no interior

Policiais de Curitiba reforçam buscas por desaparecida no interior

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:18

Polícia divulgou cartaz com informações da

criança desaparecida

(Foto: reprodução/ Polícia Civil) Policiais do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) Curitiba,  foram deslocados para Cambé, no norte do Paraná, para ajudar nas buscas de Josiane Pereira, de nove anos, que foi vista pela última vez no sábado (3). Neste fim de semana, a polícia divulgou um cartaz com informações da garota.

A criança, segundo relatos dos familiares, foi escondida dos pais a uma festa da igreja da cidade. Desde o sumiço, a polícia não obteve nenhuma informação sobre Josiane.

A mãe da garota, Sirlene de Moraes, afirmou que no dia seguinte ao desaparecimento da filha ela procurou o 1º Distrito Policial de Cambé, no norte do Paraná, e foi orientada a voltar na segunda-feira. O Boletim de Ocorrência (B.O), então, foi registrado quatro dias depois. “Ele falou para eu esperar um pouco para ver se ela aparecia”, afirmou Sirlene.

A polícia chegou a afirmar que a demora em oficializar o sumiço teria comprometido as investigações. De acordo com a delegada Josane Caldardo, quanto antes a polícia tiver as informações, mais fácil resolver o caso. “É repassado um alerta para os policiais que estão fazendo rondas nas ruas”, afirmou. Caldardo destacou que não é preciso esperar tempo algum para procurar a polícia e ressaltou que a população em casos de emergências pode utilizar os telefones 190,181 e 197.

A delegada explicou que normalmente as pessoas são atendidas por um interfone, porque na delegacia há 300 presos, e que a mãe, ao conversar com o plantonista, pode não ter relatado a gravidade da situação.

Crianças desaparecidas no Paraná

Em novembro de 2003, Luana Oliveira Lopes que na época tinha oito anos foi raptada por um caminhoneiro. Ela morava com a família em Prado Ferreira, no norte do Paraná. Oito anos após o sumiço, nem a família nem a polícia tem informações sobre o paradeiro da criança.

Em Apucarana, a mesma situação é vivida pela família da adolescente Emily Marques Gaspar, que desapareceu em junho de 2010. A estudante de 14 anos voltava da igreja quando sumiu. “Vai passando o tempo e eu começo a me pergunta: será que ela não deu notícia porque está morta?” questionou mãe Adriana Marques.    

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