Depois de dois meses os estragos provocados pela a chuva que caiu sobre Londrina, no norte do Paraná, em outubro deste ano, ainda são visíveis pela população, que está preocupada.
A prefeitura argumenta que necessita de recursos federais para fazer as obras de reparo. Mas a União informou que não há verbas extras para repassar para cidade.
A chuva que danificou estradas, provocou deslizamento e alagamentos atingiu mais de 100 mil pessoas, de acordo com a Defesa Civil. Dois homens desapareceram durante o período de temporais que durou três dias. O corpo de um deles, de 26 anos, foi encontrado, nos fundos de uma empresa a cerca de 1.500 metros do local onde desapareceu. O outro sobreviveu. Londrina chegou a decretar estado de emergência e reservou R$ 800 mil para as obras. O valor, entretanto, é insuficiente. Segundo a prefeitura seriam necessários R$ 21 milhões para arrumar todos os estragos.
A situação mais preocupante, um desmoronamento na ponte da Avenida Winston Churchill, ameaça a segurança dos moradores. Eles dizem que a cada chuva a terra cede mais um pouco. A cratera destruiu parte da calçada e os pedestres tem que passar pela rua para não cair no burraco. "A gente se sente inseguro porque é muito trânsito", disse uma moradora da região.
O secretário municipal de obras, Bruno Morikawa afirmou que a responsabilidade pela obra é da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que por sua vez, alega que a companhia deveria reestruturar apenas adutora, o que segundo a Sanepar, já foi feito.