O torcedor do Palmeiras que foi agredido em uma briga com Corintianos no último domingo (17) teve morte cerebral na noite de quarta-feira (20), como informou o Bom Dia São Paulo. O professor Gilberto Torres Pereira, de 30 anos, está no Hospital Estadual de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
Gilberto, que fazia parte da torcida organizada Mancha Verde, foi agredido durante uma briga com torcedores do Corinthians, depois do clássico entre Palmeiras e São Paulo, perto da Estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em Franco da Rocha.
O principal suspeito do assassinato é o vereador Raimundo Faustino (PT), de Francisco Morato, cidade vizinha a Franco da Rocha. Gilberto Torres Pereira teve traumatismo craniano e foi operado.
O vereador, que é conhecido como Capá, não quis falar com os jornalistas quando foi à delegacia de Franco da Rocha depor na segunda-feira (18). Ele foi indiciado por rixa qualificada e tentativa de homicídio. Segundo o advogado, Thiago de Siqueira Coscia, negou envolvimento do vereador na briga. “Ele não participou dos fatos, das ocorrências, nada que possa vincular a imagem dele a essas agressões”, disse.
Em nota, o PT de São Paulo informou que criou uma comissão especial para investigar o envolvimento de filiados do partido na briga e declarou repudiar veementemente os atos de violência.
Outros dois corintianos suspeitos de espancar um torcedor palmeirense estão presos. Com eles foram apreendidos pedaços de madeira que, segundo a polícia, foram usados na agressão.
Quatro palmeirenses também estão presos por causa da briga. Eles também vão responder por rixa qualificada e lesão corporal. Os dois corintianos e o vereador Capá foram indiciados por rixa qualificada e tentativa de homicídio. A delegada disse que vai pedir a prisão preventiva dos sete.