A votação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST foi adiada para quarta-feira da semana que vem, dia 14. O relatório, elaborado pelo deputado Jilmar Tatto (PT-SP), tinha votação marcada para hoje (7), mas o pedido de vista do deputado oposicionista Onyx Lorenzoni (DEM-RS) causou o terceiro adiamento.
Segundo Tatto, o pedido de vista dá tempo para a oposição elaborar um relatório alternativo, pedir alterações no texto ou, simplesmente, aceitar o documento como ele está. "Acho que vamos aprovar", declarou o deputado ao deixar a sala onde se reúne a CPI.
"Acredito que não haverá necessidade de prorrogar [o prazo para conclusão dos trabalhos da CPI]", afirmou o presidente da comissão, senador Almeida Lima (PMDB-SE). Segundo ele, a data limite para o grupo entregar suas conclusões é 17 de julho e o não encerramento dos trabalhos poderia criar um "vácuo jurídico".
Inicialmente, a votação do relatório estava marcada para 23 de junho, mas Almeida Lima pediu adiamento para 30 de junho, quando, novamente, a data foi postergada para hoje, 7 de julho.
Na sessão de hoje, cogitou-se realizar a votação amanhã (8), em vez de deixá-la para a semana que vem, quando o início do recesso parlamentar (17) estará mais próximo. No entanto, o senador Almeida Lima disse não poder realizar a votação amanhã porque é feriado em seu Estado, Sergipe.
"Devo justificar que não farei amanhã por se tratar de feriado estadual, no meu Estado, o Sergipe. Emancipação política do Estado. Não tenho como estar em Brasília", explicou