Oi! Meu nome é Alexandre e sou casado a pouco mais de quatro anos com minha linda esposa Reika. Nós moramos na região metropolitana de Curitiba em um pequeno mas aconchegante apartamento que consegui comprar graças aos incentivos dados para habitação pelo governo anterior a este. Agora vamos aos aspectos íntimos de minha residência (calma, calma caro leitor(a)... continue lendo que prometo que isso terá alguma relevância). Pois bem! Meu banheiro permanecia da mesma maneira que era desde quando comprei meu apartamento. Mesma louça, nenhuma decoração, e principalmente sem espelho. Mas isso não representava nenhum empecilho para mim visto que usava o espelho do guarda roupas do quarto quando precisava me arrumar.
Esta semana finalmente instalei um espelho no banheiro e foi então que tive meu primeiro problema: Eu me vi de perto! Perto demais! Por um instante consegui ver todas minha rugas e imperfeições adquiridas ao longo de 32 anos de vida e confesso que não me agradei com o que encontrei. Certa vez li que quando somos jovens fazemos caretas para o espelho. Bom! Posso garantir que estou chegando em uma fase na vida que ele está se vingando de todas estas caretas que fiz me jogando na cara que tenho mais de três décadas de vida.
Confesso que na hora que me vi assim senti aquela depressão típica de final de Fantástico (no domingo a noite) quando a segunda-feira apresenta-se impiedosa. Tenho pouco tempo, pensei! Preciso fazer algo para que minha vida tenha valido a pena!
Existe algumas vantagens em saber que você está mais próximo do fim da corrida que do início. Sua atitudes focam no que realmente importa. O orgulho dá lugar para a humildade, ódio perde terreno para reconciliação, dinheiro, fama, poder. Nada disso importa quando sentimos que o tempo está se findando, a aceitação e os comentários desse post serão irrelevantes daqui a algumas décadas quando em meu leito de morte (rodeado por meus amigos e família) meu maior tesouro será os corações que cativei.
Bom eu querido amigo leitor(a) , vou terminando por aqui este relato porque tenho muito o que fazer: Vou tentar arrecadar tesouros onde o ladrão não pode roubar!
Por Alexandre Pepe