Pessoas com colesterol alto, procuram não consumir ovo, devido à especulações de que o alimento irá trazer riscos e piorar o estado. Muito pelo contrário, o ovo é um grande aliado para prevenção de doenças e melhorar o estado do colesterol. “Por muito tempo, acreditou-se que a ingestão de alimentos com alto conteúdo de colesterol, entre eles o ovo, tinha relação direta com os níveis de colesterol sanguíneo e, consequentemente, com a ocorrência de doenças cardiovasculares. Mas, atualmente, um grande número de estudos tem mostrado que o conteúdo de colesterol dos alimentos tem pequena ou nenhuma influência nos níveis de colesterol sanguíneo. Mais ainda, a ingestão de ovos parece promover uma melhora nos tipos de moléculas de colesterol, o que pode estar relacionado a outros nutrientes presentes neste alimento, como a luteína e a zeaxantina, que têm potentes efeitos antioxidantes”, explica a nutricionista Maria Cristina Morales.
Os principais nutrientes encontrados no ovo são: proteínas, vitamina A, vitaminas do complexo B, entre elas ácido fólico e vitamina B12, carotenoides, biotina, colina, fósforo, selênio, gordura monoinsaturada e colesterol.
Cristina explica que, devido à sua complexa combinação de nutrientes, o ovo possui diversos benefícios, como contribuir com o crescimento e desenvolvimento dos músculos e tecidos, melhora do sistema imunológico, melhora da função cognitiva e memória, prevenção de doenças neuro-degenerativas, retardo do envelhecimento celular por seus efeitos antioxidantes, melhora da pele, unhas e cabelos, formação de hormônios e vitaminas, redução do risco de câncer, formação de neurotransmissores como a serotonina, e aumento do HDL.
Foi provado através de estudos recentemente que, consumir um ovo por dia, a pessoa só terá benefícios. “O consumo pode ser de várias maneiras, entre elas cozido, frito, mexido ou na forma de omelete. Porém, alguns cuidados devem ser observados no preparo. É importante evitar o consumo de ovo cru ou mal passado, de maneira a minimizar os riscos de uma infecção por salmonela, bactéria que pode ser encontrada na casca do ovo e que algumas vezes pode migrar para seu interior. Também é recomendado utilizar, quando necessário, pequenas quantidades de gordura no preparo. No caso de omeletes, o ideal é incrementá-los com ervas, temperos, legumes, verduras e queijos magros, evitando queijos gordurosos e embutidos”, completa ela.
E sobre a escolha da clara, para muitos é melhor do que a gema. “O consumo pode ser de várias maneiras, entre elas cozido, frito, mexido ou na forma de omelete. Porém, alguns cuidados devem ser observados no preparo. É importante evitar o consumo de ovo cru ou mal passado, de maneira a minimizar os riscos de uma infecção por salmonela, bactéria que pode ser encontrada na casca do ovo e que algumas vezes pode migrar para seu interior. Também é recomendado utilizar, quando necessário, pequenas quantidades de gordura no preparo. No caso de omeletes, o ideal é incrementá-los com ervas, temperos, legumes, verduras e queijos magros, evitando queijos gordurosos e embutidos”, finaliza Cristina.
Com informações de: Bolsa de Mulher