A partir de junho, as gestantes receberam a vacina contra coqueluche, é uma doença bacteriana que atinge o sistema respiratório, seguido de uma forte tosse.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos da doença têm aumentado em diversos países, nos últimos anos.
Este alto índice da doença serviu de principal motivo para o Ministério da Saúde introduzir a imunização no calendário das gestantes. Atualmente, somente crianças recebem a proteção, sendo ministrada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos. Embora a imunização dure cerca de dez anos, essa vacina não deve ser aplicada depois dos seis anos de idade.
A estratégia é vacinar as grávidas para que os bebês já nasçam com anticorpos contra a doença e possam passar os primeiros seis meses de vida protegidos.
Sintomas da coqueluche
O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos;
estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;
estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.
Com informações de: Portal região noroeste / Dr. Drauzio varella