SUS de SP interna duas pessoas por dia com doença de Lúpus

SUS interna duas pessoas por dia com Lúpus

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:06
Doença de Lúpus, a mesma que afeta personagem em novela da Rede Globo, interna duas pessoas por dia no Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo. Na trama a personagem sofre de lúpus no fígado, mas pode atingir qualquuer outro orgão, como pele, rins e sistema nervoso.
 
A doença, que não possui causa conhecida nem cura, foi a causa de 637 internações no SUS do estado de São Paulo em 2012. Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, analisou com base nos dados do ano passado e divulgado na última quarta (17), 
mostrou que, em média, os hospitais públicos do Estado internam duas pessoas a cada dia com diagnóstico de lúpus eritematoso.
 
Entenda
 
Lúpus afeta o sistema imunológico do doente, que passa a produzir anticorpos que atacam e provocam inflamação de células e tecidos saudáveis do corpo, por isso é chamado de doença autoimune. Segundo a chefe de reumatologia do Hospital Heliópolis, na zona Sul de São Paulo, Lenise Brandão, a doença está ligada a uma predisposição genética, e os primeiros sintomas podem aparecer em qualquer faixa etária.
 
“No entanto, é no adulto jovem do sexo feminino, e na idade fértil, entre 25 e 50 anos, que ocorre a maior incidência do diagnóstico. A explicação pode estar no estrogênio, hormônio feminino, que funciona como um fator desencadeante”, afirma.
 
 SUS interna duas pessoas por dia com LúpusEm casos de lúpus na pele, podem ser relacionadas a alta exposição aos raios ultravioletas que torna o indivíduo mais suscetível à doença. O sintoma mais claro é o aparecimento de manchas no rosto, no formato de “asa de borboleta”. Mas o paciente pode apresentar, também, sensibilidade ao sol, dor articular, queda de cabelo, febre persistente e fraqueza. Nos casos mais graves, chamados de lúpus eritematoso sistêmico, o paciente pode apresentar lesões crônicas que deixam cicatrizes na pele.
É preciso um tratamento com um reumatologista, que irá reforçar o uso de protetor solar, anti-inflamatórios, corticoides e imunossupressores, mas a conduta médica varia conforme cada indivíduo. “Embora ainda sem cura, com a medicação correta, a doença pode ser tratada com sucesso. A sobrevida do paciente tem sido cada vez maior, chegando a 98% em alguns casos”, explica Lenise.
 
Em caso de suspeitas, é preciso procurar uma orientação médica.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com informações de: Terra
 

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