Até o dia quatro de dezembro, a OCA, no Parque do Ibirapuera, recebe a Bienal de Arquitetura de São Paulo (BIA), que este ano apresenta o tema Arquitetura para todos, construindo cidadania, sob a curadoria do arquiteto Valter Caldana.
Ao todo, serão apresentados 400 projetos vindos de mais 30 países e 20 estados brasileiros, divididos em 20 exposições. Terão ainda seminários e debates com profissionais renomados.
Em sua nona edição, a Bienal foi realizada pela primeira vez em 1973 e, desde 2003, ocorre a cada dois anos, em São Paulo. Nesta nova fase da BIA pretendemos mostrar por meio dos trabalhos as possíveis alternativas a organização dos espaços e das cidades, além de apresentar soluções para transformar espaços privados em ambientes públicos, explica Caldana.
Com projetos interativos na área de habitação, infraestrutura, local de trabalho e transporte, a mostra é acessível também para o público não familiarizado com a arquitetura. Durante o evento, os visitantes poderão, por exemplo, colaborar com a construção de uma cidade fictícia em um espaço de 27 m² com 200 mil peças de LEGO. Queremos que as pessoas entendam o mecanismo de construção de uma cidade, explica o curador.
Além dos projetos físicos, a BIA contará também com 78 trabalhos em suporte digital. Caso da exposição Memórias, que reúne o trabalho de 50 arquitetos que ajudaram a construir o repertório da arquitetura moderna brasileira, e da Arquitetura na mídia, que debate o trabalho de arquitetos e urbanistas renomados.
Para completar a programação, sete oficinas de projetos, 13 seminários, 11 debates e ainda um festival de cinema farão parte do calendário do evento.
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