Cristãos são vítimas em 80% dos atos de discriminação religiosa

Os dados foram confirmados durante a 3ª Conferência Internacional sobre Liberdade Religiosa, nos EUA.

Fonte: Guiame, com informações do World Watch MonitorAtualizado: quinta-feira, 7 de dezembro de 2017 às 13:29
Os líderes cristãos estão alertando sobre a situação dos crentes em Jesus no Oriente Médio. (Foto: Reprodução).
Os líderes cristãos estão alertando sobre a situação dos crentes em Jesus no Oriente Médio. (Foto: Reprodução).

Apesar de representar apenas 30% da população global, os cristãos são vítimas em 80% dos atos de discriminação religiosa. A informação foi divulgada durante uma conferência em Washington na última terça-feira (5). As estatísticas são da Sociedade Internacional dos Direitos Humanos e foram apresentadas na 3ª Conferência Internacional sobre Liberdade Religiosa. Trata-se de um evento anual iniciado em 2014 e visa observar a situação dos cristãos no Oriente Médio.

"A liberdade de pensamento e crença estão subjacentes às economias mais inovadoras e vibrantes da história humana", disse o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, na conferência. "Isso é, pelo menos parcialmente, por que é preocupante ver um ressurgimento da perseguição aos cristãos nos últimos anos", complementou.

Enquanto isso, o bispo Angaelos, do Reino Unido, disse antes da conferência que a perseguição cristã é subestimada. "É hora de trabalharmos juntos. É uma epidemia que está se espalhando pelo mundo e afeta a todos", afirmou.

Destruição bárbara

Tais comentários foram reverberados por líderes cristãos, como o Arcebispo de Canterbury, que em novembro usou a mesma palavra - "epidemia" - ao exigir salvaguardas robustas contra a ideologia extremista.

Em uma declaração, escreveram: "Em muitos países do Oriente Médio e África há perseguição aos cristãos, manifestada em matanças em massa, a destruição bárbara de igrejas, a profanação de locais sagrados e a expulsão de milhões de pessoas de suas casas", ressaltou.

Referindo-se ao Oriente Médio, expressaram preocupação com a rápida emigração de cristãos, bem como "formas mais sutis de discriminação, onde a vida é tão difícil que é mais fácil para eles deixar sua antiga pátria do que ficar".

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