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Apesar do apoio a Israel, Brasil defende criação de Estado palestino na ONU

O diplomata brasileiro Frederico Meyer defendeu a solução de dois Estados no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Fonte: Guiame, com informações do Globo e EstadãoAtualizado: quinta-feira, 24 de janeiro de 2019 às 12:47
O embaixador brasileiro na ONU, Frederico Meyer, em discurso no Conselho de Segurança. (Foto: Reprodução/Twitter)
O embaixador brasileiro na ONU, Frederico Meyer, em discurso no Conselho de Segurança. (Foto: Reprodução/Twitter)

A solução de dois Estados no Oriente Médio foi defendida no Conselho de Segurança das Nações Unidas pelo embaixador brasileiro Frederico Meyer, em um rápido pronunciamento nesta terça-feira (22), em Nova York.

Meyer também elogiou a iniciativa dos Estados Unidos de tentar mediar um acordo de paz entre Israel e Palestina. Este foi o primeiro pronunciamento do Brasil na ONU desde que a posse de Jair Bolsonaro na presidência.

“O Brasil apoia uma solução de dois Estados, com paz e segurança para israelenses e palestinos. Nesse sentido, o Brasil saúda a iniciativa dos EUA de apresentar um plano de paz. Entendemos que ambos os lados serão solicitados a tomar decisões e concessões difíceis para alcançar a paz, e pedimos aos israelenses e palestinos que negociem de boa fé e com a mente aberta”, enfatizou Meyer, que substituiu o embaixador do Brasil na ONU, Mauro Vieira.

A transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, ato que reconhece a cidade como capital de Israel, foi uma promessa da campanha eleitoral de Bolsonaro e reafirmada durante a visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao Brasil.

Durante a campanha, Bolsonaro afirmou ainda que iria retirar a representação diplomática da Palestina em Brasília porque não a considera um país. No entanto, nesta quarta-feira (23), o vice-presidente Hamilton Mourão classificou essa possibilidade como “retórica e ilação”.

“Não, nada disso”, declarou o presidente em exercício, quando lembrado da promessa de Bolsonaro. “Os dois Estados são reconhecidos. O resto tudo é retórica e ilação, aguardem. Como é que falou o embaixador alemão? Aguardem os atos, né?”

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