Todos os anos, dezenas de milhares de cristãos visitam o Jardim do Túmulo, em Jerusalém, onde acredita-se que Jesus foi sepultado antes de ressuscitar. Ali, os turistas cristãos refletem sobre a vida, a morte e o milagre da Salvação.
Em 2024, com a escalada da guerra entre Israel e Hamas, subiu o número de israelitas que questionam sobre a própria existência — os judeus também estão refletindo sobre Jesus e perguntando se, de fato, Ele é o Messias tão esperado por eles.
Joel C. Rosenberg, o americano-israelense que é escritor e editor-chefe do All Israel News disse que essa é uma questão central que está no coração de muitas pessoas neste momento em que Israel vive um tempo sombrio.
‘Chamado para falar de Jesus aos judeus’
Caminhando pelo local onde supostamente está a tumba onde o corpo de Jesus foi colocado após sua crucificação, Rosenberg entrevista Victor Kalisher, um proeminente líder judeu messiânico em Israel e chefe da Sociedade Bíblica Israelense.
O pai de Kalisher foi um sobrevivente do Holocausto na Polônia e sua mãe foi uma judia que fugiu do Irã. Ele nasceu em uma das famílias judaicas messiânicas mais conhecidas e influentes de Israel.
Quando jovem, Kalisher conta que sonhou que Deus lhe entregava uma Bíblia e lhe dizia para compartilhá-la com outras pessoas: “Deus me chamou para dar a todos os israelenses a oportunidade de ler a Palavra de Deus”.
‘Precisam decidir se aceitam ou rejeitam o Messias’
Neste tempo, em que muitos judeus estão fazendo perguntas honestas e difíceis sobre Deus, a Bíblia e a verdadeira identidade de Jesus, Kalisher mostra que tem aproveitado a ocasião.
“Faço parte da primeira geração, em mais de dois mil anos, de judeus israelenses que acreditam em Jesus”, disse ao compartilhar sua alegria de poder oferecer a cada israelense a chance de ter sua própria Bíblia.
Segundo Kalisher, os judeus devem ler as Escrituras por si mesmos e serem capazes de decidir se “aceitam ou rejeitam Jesus como o Messias crucificado e ressuscitado”.
Por que tantos judeus acreditam em Jesus agora?
Kalisher e Rosemberg lembram que, em 1948, ano em que o Estado de Israel foi estabelecido, apenas 23 judeus israelenses no país acreditavam que Jesus era o Messias e que, no mundo, menos de 2.000 judeus acreditavam que Jesus era o Messias, na época.
Joel C. Rosenberg. (Captura de tela/YouTube/All Israel News)
Hoje, estudos mostram que entre 15.000 e 30.000 judeus israelenses seguem Jesus: “Em todo o mundo, quase um milhão de judeus são seguidores de Jesus. Por que será que tantos judeus acreditam em Jesus agora?”.
Os dois concordam que quanto mais se abre o tema sobre Jesus em Israel, mais israelenses podem refletir sobre quem realmente é Jesus Cristo.
“Acho que houve uma busca maior nas últimas décadas, especialmente agora neste tempo de guerra”, disse Kalisher.
“Você vê muito mais pessoas citando as Escrituras, tentando se guiar pelos aspectos espirituais. Eles estão em busca da espiritualidade e da intervenção divina”, continuou.
Em sua conclusão, os judeus estão mais abertos a falar sobre Jesus e também estão dispostos a segui-lo. E essa tendência nunca foi tão forte em mais de 2 mil anos de história.
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