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Israel não tem o direito de existir, diz facção terrorista palestina

Membro do Comitê Central do grupo terrorista Fatah, o representante Muhaammad Shtayyeh enfatizou que nunca reconheceu o direito do Estado de Israel existir.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 27 de abril de 2017 às 15:12
Terroristas do Fatah se apresentam em desfile. (Foto: OS News)
Terroristas do Fatah se apresentam em desfile. (Foto: OS News)

Antes de sua próxima reunião, que se realizará no dia 3 de maio com o presidente Donald Trump, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pode estar tentando distanciar seu governo baseado em Ramallah da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, cortando o pagamento ao fornecimento da eletricidade repassada por Israel à Faixa de Gaza. Mas isso não siginifica que que seu ódio por Israel esteja acabando.

Trump é indiscutivelmente o presidente mais pró-Israel na Casa Branca por anos. Isso pode estar deixando Abbas um tanto nervoso.

Durante anos, as facções terrostistas 'Hamas' e 'Fatah' falaram sobre conciliar e formar um governo de unidade, mas as disputas entre os dois grupos continuam. Eles, no entanto, concordam em uma coisa: "Israel tem que ser exterminado".

Pouco pouco mais de um mês atrás, o membro do Comitê Central do Fatah, Muhaammad Shtayyeh, afirmou que o Fatah, nem outra facção palestina nunca reconheceu, nem mesmo o direito do Estado de Israel existir.

"Até este momento, o Fatah não reconhece Israel", disse Shtayyeh, que também atua como comissário de tesouraria e economia. "O tema do reconhecimento da existência de Israel não foi levantado em nenhuma das conferências do Fatah".

Enquanto isso, o Hamas está pronto para anunciar sua nova carta, de acordo com a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina, "Ma'an".

O alto oficial do Hamas, Mahmoud al-Zahar, disse que a carta afirma sua visão de um Estado palestino.

"Nossos princípios dizem que nossa terra é toda a Palestina, incluindo a terra que está sob ocupação (o que se refere a Israel)", disse Al-Zahar em entrevista à televisão libanesa. Estabelecer um estado na Cisjordânia [Judéia e Samaria] e Gaza, disse ele, "é um passo tático que não prejudica o direito dos palestinos a toda a terra da Palestina".

O Presidente Nacional da Organização Sionista da América Morton Klein diz que os fatos no terreno dão testemunho de que falar de um acordo duradouro com Israel parece ser um mito interminável.

"A ideia de que a liderança e a sociedade árabe palestina aceitem Israel e desejem um acordo de paz durável com o Estado judeu é um dos mitos mais persistentes que se ouve repetidamente e parece não ter fim", disse Klein.

Antes do encontro em Washington, oficiais da Autoridade Palestina disseram ao Coordenador de Atividades das Forças de Defesa de Israel nos Territórios (COGAT), que não pagarão mais pela eletricidade que Israel fornece à região da Faixa de Gaza.

O Hamas desliga a única usina de energia de Gaza de tempos em tempos, ostensivamente devido à escassez de combustíveis, racionando a eletricidade para os moradores e permitindo que o recurso seja usado apenas quatro horas por dia.

Israel fornece 125 megawatts de eletricidade para Gaza, cerca de 30 por cento de suas necessidades diárias através de 10 linhas de energia. O Egito fornece 27 megawatts, além de outros 60 a 80 megawatts, através de uma central elétrica que também está atualmente desativada, devido à falta de combustíveis.

Desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza em junho de 2007, as quedas de energia elétrica não são, de forma alguma, uma novidade.

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