O Malawi está com planos de abrir uma embaixada em Israel e colocá-la em Jerusalém, tornando-se o primeiro estado africano a fazê-lo nas últimas décadas, anunciou o ministro das Relações Exteriores do país, Eisenhower Mkaka, na terça-feira, durante uma visita a Israel.
Em uma declaração dada em vídeo durante uma visita a Israel, o ministro das Relações, Mkaka chamou a decisão de um “passo ousado e significativo”.
Ele parabenizou Israel por suas relações emergentes com estados árabes e muçulmanos sob acordos mediados pelos EUA, incluindo novos laços com o país africano Sudão, que Israel saudou como marcando o início de uma "nova era" na região.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi, também celebrou a decisão tomada pelo Malawi.
O Malawi é um “pioneiro” e a decisão é “mais uma prova dos laços e do alargamento do círculo de paz entre os países”, disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi.
“Jerusalém, a capital eterna do Estado de Israel, será uma ponte de paz para todo o mundo, e apelo a mais países para seguirem o caminho do Malawi e mudarem as suas embaixadas para Jerusalém, a capital de Israel”, disse ele.
Os Estados Unidos e a Guatemala são os únicos países que têm embaixadas em Jerusalém, embora vários outros tenham dito que abririam uma, incluindo Brasil, Sérvia, Kosovo, Croácia, Honduras, Moldávia, Romênia e República Tcheca.
Histórico
Desde a sua fundação em 1964, o Malawi é um dos poucos estados africanos com o qual Israel mantém relações diplomáticas contínuas. O país africano tem contado com a ajuda israelense há muitos anos, especialmente na área da agricultura.
Países como Costa do Marfim, Zaire (hoje República Democrática do Congo) e Quênia estão entre os 16 países que abriram embaixadas em Jerusalém a partir da década de 1950, e as fecharam após a Guerra do Yom Kippur (1973), quando os Estados africanos cortaram relações com Israel. Após o restabelecimento das relações diplomáticas na década de 1980, eles abriram suas embaixadas em Tel Aviv.
Em uma declaração conjunta, Ashkenazi se comprometeu a ter um especialista israelense em desenvolvimento disponível em Lilongwe, capital do Malawi, e a apresentar cursos para o Malawi da MASHAV, a agência de desenvolvimento do Ministério das Relações Exteriores.
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