O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, procurou na última sexta-feira (10) o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para dizer que chegou o momento de firmar um acordo global para acabar com o conflito entre israelenses e palestinos.
"O presidente enfatizou que a paz é possível e que chegou a hora de fazer um acordo", disse a Casa Branca sobre a conversa telefônica que foi feita entre os dois líderes. "O presidente observou que tal acordo não só daria aos israelenses e palestinos a paz e a segurança que merecem, mas que iria repercutir positivamente em toda a região e no mundo".
Abbas foi convidado por Trump para uma reunião na Casa Branca em breve. O presidente americano "ressaltou que o acordo de paz deve ser negociado diretamente entre as duas partes e que os Estados Unidos trabalharão em estreita colaboração com a liderança palestina e israelense para avançar nesse sentido", disse a Casa Branca.
Durante a conversa, Trump observou que os EUA não podem impor uma solução para os israelenses e palestinos, segundo o comunicado. Uma fonte palestina disse que a chamada durou 10 minutos e foi conduzida cordialmente.
O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rdainah, disse que o líder palestino "enfatizou o compromisso com a paz como uma escolha estratégica para estabelecer um Estado Palestino ao lado do Estado de Israel", de acordo com a agência oficial de notícias palestina WAFA.
Na quinta-feira (9), Abbas se reuniu com 30 rabinos da União para o Judaísmo da Reforma em Ramalá, no centro da Palestina, para expressar apoio a uma solução de dois Estados. Em sua declaração aos rabinos, Abbas condenou as comunidades judaicas situadas na Judéia e Samaria, expressando ao mesmo tempo o desejo de fortalecer a conexão entre a Autoridade Palestina e a comunidade judaica americana.
O Rabino Rick Jacobs, presidente do grupo, disse que os líderes judeus ficaram felizes por terem se encontrado com Abbas, embora não concordassem com tudo o que ouviram. "Pressionamos o presidente sobre a responsabilidade da Autoridade Palestina por promover a incitação anti-israelense. Ele reconheceu que esse era um verdadeiro desafio, assim como é em Israel, e apelou para resgatar o comitê trilateral anti-incitamento liderado pelos EUA", disse Jacobs.
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