Na tarde desta sexta-feira (20), o presidente eleito, Donald Trump tomou posse de seu novo mandato no governo dos Estados Unidos.
A cerimônia conhecida como “Dia da Inauguração” contou com a participação de muitas personalidades famosas no país e até mesmo líderes cristãos, como a pastora Paula White, pastor Samuel Rodriguez e o Rev. Franklin Graham, além do líder judeu, o rabino Marvin Hier.
A posse também contou com as presenças do ex-presidente Barack Obama (que encerrou seu mandato) e de Hillary Clinton, que concorreu com Trump à presidência dos Estados Unidos, em outubro de 2016.
Seguindo parte da tradição das posses presidenciais, Trump fez o tradicional juramento de posse, com suas mãos sobre uma Bíblia que tem um significado especial em sua vida: um antigo exemplar que ganhou de sua mãe, quando ainda era um adolescente, em 1955.
“Eu, Donald Trump, solenemente juro que vou executar fielmente o cargo de Presidente dos Estados Unidos, e com o melhor de minha capacidade, preservarei, protegerei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos. Então, que Deus me ajude”, repetiu Trump em seu juramento.
Discurso
Em seu discurso de posse, intitulado “Quando Deus Escolhe um Líder”, Donald Trump afirmou que as famílias poderão celebrar novamente a retomada da preservação de seus direitos em um novo governo.
“Havia pouco para ser celebrado pelas famílias pelo nosso país. Isso tudo muda, começando aqui e agora. Porque este momento é o momento de vocês, pertence a vocês”, discursou.
“O que realmente importa não é que partido controla o governo, mas se o governo é controlado pelo povo”, diz Trump. “Os homens e mulheres esquecidos de nosso país não serão mais esquecidos. Todos estão ouvindo vocês agora”.
Donald Trump ao lado de sua família, no seu evento de posse como presidente dos EUA. (Foto: Washington Post)
Trump chegou a fazer referência ao Salmo 133, Trump lembrou que este é um momento para que os Estados Unidos realmente não se deixem abalar pelas divisões.
“A Bíblia nos diz como é bom e agradável quando o povo de Deus viva em união. Devemos falar sobre isso abertamente, debater nossos desentendimentos honestamente, mas sempre buscar a solidariedade. Quando a América está unida, ela é totalmente invencível”, afirmou.
“Não deve haver medo. Estamos protegidos e estaremos sempre protegidos. Seremos protegidos pelos grandes homens e mulheres de nossas forças armadas e da aplicação da lei. E o mais importante, Seremos protegidos por Deus”, acrescentou.
O novo presidente dos Estados Unidos também destacou que a desunião e as brigas não trarão crescimento para o país.
“Finalmente, devemos pensar grande e sonhar ainda maior. Na América, entendemos que uma nação só está vivendo enquanto estiver lutando. Não vamos mais aceitar políticos que só conversam e não agem, constantemente reclamando, mas nunca fazendo nada sobre isso.
“Se uma criança nasce na expansão urbana de Detroit ou nas planícies varridas pelo vento de Nebraska, elas olham para o mesmo céu noturno, e têm em seus corações os mesmos sonhos. Fomos todos criados com o sopro do mesmo criador todo-poderoso”, afirmou.
Vitória “inusitada”, espionagem e outras polêmicas
A vitória de Trump foi desacreditada, não somente pelo do Partido Democrata, mas também por grande parte da mídia (norte-americana, brasileira e de diversos outros países).
Segundo o pastor Franklin Graham, a vitória de Trump acabou surpreendendo aqueles que não acreditavam no Republicano porque “não compreenderam a ação de Deus” neste processo eleitoral.
O partido Democrata chegou a pedir uma recontagem de votos, supondo que houve fraude no dia da eleição, mas se decepcionou novamente ao descobrir que a nova contagem deu a Trump, 1.405.284 votos (844 a mais que no resultado inicial), enquanto Hillary alcançou 1.382.536 votos (713 a mais).
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